segunda-feira, 30 de abril de 2012

Exemplos de práticas didáticas não ensinadas aos professores


Após mostrar como as faculdades são teóricas e a formação dentro da escola falha, iG reúne técnicas pontuais úteis aos docentes.

Durante esta semana, série especial do iG mostrou como o professor tem pouca chance de aprender a ensinar. As faculdades têm apenas 5% a 10% de todo o conteúdo voltado a métodos e práticas docentes e a formação dentro da escola, prevista em lei, não ocorre ou se perde em questões burocráticas. 
O problema se agrava com a velocidade das mudanças tecnológicas e a dificuldade dos docentes de aproveitar o potencial das ferramentas digitais.

Na reportagem desta quinta-feira, estão reunidos os exemplos práticos de técnicas pedagógicas dados pelos especialistas que criticam o abandono da formação do professor.
1) Porta aberta para visitas 
“A maneira mais simples e eficiente de trazer a vida real para a escola”, assim a diretora de avaliação da Universidad Cooperativa de Colômbia, Maritza Randon Rangel, descreve a abertura das salas de aula para pais, vizinhos e profissionais convidados, seja para assistir a aula ou participar. “Não é para fazer isso em uma festa, mas em aulas normais, tornar isso comum”, diz. “Alguém sentado no fundo da sala inspira mais respeito ao ambiente de aprendizado, parece que os estudantes pensam ‘vieram ouvir porque isso é importante’. Se alguém vai falar ao lado do professor a mensagem é ‘estão tão interessados em que eu aprenda que trouxeram reforço’” .

2) Checar os objetivos 
O que os estudantes devem aprender ao final desta aula? E para a vida? Como uma coisa levará a outra? A educadora e autora Lea Desprebiteris*, especialista em avaliações educacionais, lamentava que a maioria dos professores sigam um roteiro sem ter em mente o exato objetivo de cada atividade no plano de aprendizado. “O planejamento, que costuma ser entregue logo no começo do ano, só deveria ser feito a partir de uma reflexão sobre os objetivos a atingir com aquela turma e até com cada aluno. Ainda assim, ele precisa ser maleável, pois o resultado de uma aula é que vai levar ao realinhamento da próxima para chegar ao ponto desejado.”

3) Assistir colegas exemplares 
Durante 10 anos, o educador norte-americano Doug Lemov observou e filmou professores com bons resultados em diferentes contextos. O material inspirou o livro “Teach Like a Champion”, traduzido no Brasil como “Aula Nota 10” e é base da Escola de Educação Relay. Em visita ao Brasil a convite da Fundação Lemann para o seminário Líderes em Gestão Escolar, o diretor da escola, Norman Atkins, defendeu a observação destes colegas. “Todos temos exemplos, a intenção não é copiar este professor, mas analisar a técnica dos bons educadores e verificar o que é aproveitável”. A palestra completa está disponível no site da Fudanção.

4) Circular pela sala 
Entre as técnicas que estão no vídeo e que foram tabuladas pela Relay como ponto em comum dos professores de sucesso está a circulação dos educadores. Eles não ocupam só a frente da sala, mas passeiam para ganhar mais atenção da turma e ter certeza de quem realmente está participando. Com isso, aproximam-se dos alunos e inspiram neles a sensação de que estão sendo cuidados.

5) Equilíbrio na participação dos alunos 
De acordo com estudos da mesma instituição, os professores que falam 99% do tempo não têm bons resultados de aprendizado. Da mesma forma, em uma sala em que só os alunos falam, por estarem trabalhando com pouca supervisão ou porque o professor não consegue a atenção, não há boa aprendizagem. “Nossas pesquisas apontam que o melhor ponto é 43% para o professor e o restante para os alunos falarem ou pensarem nos exercícios”, diz Atkins.

6) Tempo para as respostas 
Uma das principais práticas que diferenciam os professores filmados é a forma de elaborar questões. De acordo com o estudo, os melhores professores fazem as questões mais rigorosas e desafiadoras para manter os alunos constantemente pensando. Em outro vídeo, Lemov explica como o simples controle do tempo para resposta pode gerar aprendizado. “É um paradoxo, quanto mais tempo o professor perde esperando que os alunos estejam prontos, mais tempo de aprendizado ele ganha”. 

7) Incentivar a pesquisa e evitar cópias 
Trabalhos feitos com ajuda do computador podem conter pesquisas mais elaboradas e aumentar o envolvimento dos estudantes com os temas. Para evitar as temidas cópias, o coordenador de informática educativa do Colégio Ari de Sá, Alex Jacó França, indica a atuação em duas frentes. A primeira é simples: colocar trechos suspeitos nos buscadores da internet e verificar se não são encontradas publicações iguais. “É importante que o professor saiba checar isso e encontrar as fraudes”, diz. Neste caso, deve-se lidar com o problema como se fazia com a cola. A segunda ação do docente deve ser incentivar vídeos, peças interativas e formas de expor que privilegiam a criatividade e dificultam o uso de material alheio. “Os estudantes querem trabalhar isso, o professor que dá esta abertura ganha pontos.”
Conhece uma prática didática que tem bom resultado e não é matéria do curso universitário ou da formação interna? Conte o que você ou seu professor faz no espaço para comentários no fim desta página.


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sábado, 28 de abril de 2012

Professores não são preparados para ensinar


Na faculdade, futuro professor gasta maior parte do tempo com "fundamentos teóricos". Acompanhe série especial com outros problema.

Em todas as etapas de formação, os docentes enfrentam restrições ao aprendizado do próprio ofício. A universidade reserva a menor parcela do curso a lições de como ensinar, a bibliografia sobre o assunto é desproporcional à demanda e o tempo de aprendizado dentro da escola – apesar de previsto em lei – é desviado para assuntos burocráticos.
Para piorar, o modelo pelo qual os próprios professores aprenderam e que muitos replicam há décadas empaca diante de uma geração moldada pela facilidade e rapidez de resposta da internet. “A sociedade não precisa mais de alguém que traga a informação. Isso o computador pode fazer. No entanto, a sociedade precisa cada vez mais de um mestre que ensine a pensar, a resolver problemas, a produzir conhecimento. Só que dificilmente o educador sabe como fazer isso”, resume o professor emérito em Educação na Universidade de Paris 8 e visitante na Universidade Federal de Sergipe, Bernard Charlot.
Na opinião dele, os problemas de formação são potencializados pela tecnologia a que os alunos têm acesso, mas continuam sendo os mesmos. “A questão não é se o professor sabe promover o aprendizado naquele ambiente, mas se ele tem repertório para ensinar em vez de reproduzir informação”, diz.
Pesquisas mostram que o problema começa enquanto o futuro mestre ainda é o aluno. A Fundação Carlos Chagas analisou detalhadamente os currículos de 94 faculdades de Letras, Matemática e Ciências Biológicas em todas as regiões do País por dois anos e concluiu que o “como ensinar” está longe de ser o foco dos cursos.

Currículo das faculdades formadoras de professores

Como são divididas as cerca de 80 mil horas dos cursos (em %)
Gerando gráfico...
Fundação Carlos Chagas - exemplo para o curso de Letras

Em Letras, apenas 5,8% das aulas focavam em “didáticas, métodos e práticas de ensino”, em Matemática, 8% e, em Biológicas, 10%. Todo o restante do curso forma especialistas em cada área, explica o sistema educacional, expõe fundamentos teóricos ou mesmo apresenta “outros saberes”. A introdução de temas tecnológicos apareceu em apenas 0,2% dos currículos.
Os dados da pesquisa, publicada em 2008, até agora não geraram mudanças sistemáticas. Dentro de limites genéricos como “fundamentos teóricos” e “conhecimentos específicos”, as universidades têm autonomia sobre os conteúdos dos cursos e, como simples orientador, os governos que tomam iniciativas têm resultado tímido na mudança dos currículos de faculdades para professores.
No Espírito Santo, a gerente de formação do magistério da Secretaria de Educação, Tania Paz, chamou 33 faculdades para debater os resultados e propor mudanças. Só 23 aceitaram. Ao longo de um ano foram nove encontros em que a Fundação Carlos Chagas participou, mas ao final não é possível dizer se haverá alteração prática. “Mostramos para eles nossas necessidades em sala, mas dentro das instituições a decisão é dos coordenadores de curso”, afirma a gerente.
Para ela, a dificuldade na formação é a base da crise educacional que o País enfrenta. “Fizemos uma avaliação diagnóstica do que era preciso melhorar no sistema a partir das dificuldades dos alunos e a conclusão é sempre a mesma: o professor”, afirma, ponderando que o profissional é, ao mesmo tempo, vítima e reprodutor do problema. "Muitos já escolhem a profissão por não conseguir aprovação nas carreiras mais concorridas por conta de uma educação ruim que tiveram e vão perpetuar enquanto não conseguirmos buscar formas de compensação."
A questão não é se o professor sabe promover o aprendizado naquele ambiente, mas se ele tem repertório para ensinar em vez de reproduzir informação", professor 
Bernard Charlot
O Ministério da Educação também encontrou um problema ainda anterior aos currículos das faculdades: a falta de livros sobre didática. Um edital para compra de material aberto de 2008 a 2011 resultou em apenas 100 obras aprovadas, segundo o então ministro da Educação, Fernando Haddad. “Mundo afora, você vai ver que chega a centenas de milhares de títulos. No Brasil, se uma pessoa iluminada quiser fazer mudanças num curso de licenciatura, vai ter de forjar o próprio material”, comentou às vésperas de deixar o cargo, em janeiro.
Na época, ele dizia que a colaboração do governo federal seria montar uma prova para professor que seria baseada em didática e acabaria incentivando a mudança nos cursos. "Hoje, 70% dos concursos públicos para admitir educadores são feito de questões jurídicas. Está mais para teste da OAB do que docência", comentava. Até o momento, no entanto, não há anúncio oficial da avaliação anunciada há dois anos.
Acompanhe a série:
Durante esta semana, o iG mostra que esta deficiência persiste durante a carreira do professor. Nestaterça-feira , especialistas abordam a dificuldade de manter o aluno da era digital interessado no que é dito em sala de aula e, na quarta-feira reportagem fala das dificuldades da formação interna nas escolas.
Na quinta-feira , último dia do especial, profissionais dedicados a mapear práticas didáticas bem sucedidas vão dizer quais são elas. Um deles, o formador de professores norte-americano, Norman Atkins, diz que falta à sociedade a honestidade de entender o que funciona dentro das quatro paredes da sala de aula e propor soluções realmente aplicáveis. “Muito se fala nas soluções para a escola e no que deveria seria feito, mas enquanto isso o professor é que fica lá, sozinho diante dos alunos, sem que lhe tenham dito como agir”, denuncia.
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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Rede social para professores disponibiliza 300 mil planos de aula

TES (sigla em inglês para Times Educational Suplement) é uma plataforma digital de compartilhamento de conteúdos feitos por professores para professores.

Com mais de 1,8 milhão de membros, distribuídos em 197 países, a ferramenta tem disponível mais de 300 mil planos de aula. Em quatro anos de existência, consolidou-se como a maior rede social de docentes do mundo.
De acordo com o editor do TES, Gerard Kelly, o aumento no número de usuários ocorreu de forma espontânea. A vocação para compartilhar conhecimentos tem motivado professores de outros países, além da Inglaterra, a utilizarem os arquivos hospedados pelo site.
Atualmente, os Estados Unidos ocupam o segundo lugar no número de usuários, seguido de Canadá, Austrália, Espanha e Índia. Isso se deve, segundo Kelly, ao fato do site estar inteiramente em Inglês. No Brasil, cerca de 50 mil professores já fazem parte da rede.
Como funciona
Uma equipe de especialistas em diferentes áreas do conhecimento é responsável por triar o material postado pelos professores. Kelly afirma que quando é detectado algum arquivo com direitos autorais, ele é automaticamente eliminado. Caso contrário, tudo pode ser usado e remixado por outros professores.
A página possui ainda um banco de vagas de emprego na área da educação, com oportunidades em diferentes países. Fóruns de discussão, onde os professores podem discutir ideias e ranquear os melhores materiais, completam a proposta.
Para fazer parte da rede, basta cadastrar-se e criar um perfil de usuário. Todo o serviço é gratuito.
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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Aulas de português são disponibilizadas na Internet




Apesar de o canal “Dúvidas Frequentes” estar desativada, o site oferece aulas de gramática e exercícios para treinar o conteúdo aprendido.


Fonte: http://portal.aprendiz.uol.com.br Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Aluno ameaça de morte professora que pediu a ele para falar mais baixo em escola de MinasCOMENTE

Uma professora de 51 anos, que leciona em escola municipal localizada no distrito de Cláudio Manoel, em Mariana (MG), foi ameaçada de morte por um adolescente de 17 anos após ter pedido a ele que abaixasse o tom de voz dentro da sala de aula.
Segundo a Polícia Militar mineira, o rapaz teria se enfurecido por ter sido advertido na frente dos demais colegas, na tarde de quinta-feira (12). De acordo com o boletim de ocorrência, após a advertência, o aluno insultou a professora com palavrões, momento em que ela o expulsou da sala de aula. Ainda conforme a polícia, o aluno saiu da escola e foi até sua casa, de onde voltou à unidade de ensino munido de uma faca.
No entanto, o rapaz teria desistido de atacar a educadora por funcionários da instituição de ensino, que conseguiram acalmá-lo, de acordo com informações da polícia.
Porém, ao retornar para casa, o adolescente teria ficado irritado com o fato de a professora ter informado ao pai dele, por telefone, sobre o que havia ocorrido na sala de aula. O rapaz então retornou à escola de posse de uma outra faca. Ao vê-lo, a educadora se abrigou na sala dos professores, onde colocou uma mesa escorando a porta para impedir a entrada do aluno.
Conforme a polícia, o rapaz desferiu vários golpes de faca contra a porta, conseguiu entrar no recinto e agarrou a mulher pelo braço, dizendo que poderia facilmente matá-la. Com a intervenção de funcionários da escola e de integrantes da guarda municipal, o agressor foi desarmado e dominado, mas conseguiu se desvencilhar e fugiu para uma mata nos fundos da escola. A professora não se feriu na ação.
A Polícia Militar foi acionada e conseguiu apreendê-lo. O menor apresentava um ferimento na mão que, segundo a polícia, foi causado pelas pancadas que havia dado na porta. O suspeito foi encaminhado a um hospital e, em seguida, foi levado a uma delegacia da Polícia Civil, onde prestou depoimento e foi registrado um auto de apreensão em flagrante por ato infracional.
Ainda segundo a polícia, o menor foi entregue aos pais por não haver um centro de internação na cidade para abrigar menores infratores. O caso será enviado a juiz de vara da Infância e Juventude.
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terça-feira, 24 de abril de 2012

Estudante esfaqueia professor dentro da sala de aula em Campo Grande

Um aluno de 16 anos de idade, estudante do 1º ano do ensino médio da escola estadual José Barbosa Rodrigues, em Campo Grande, esfaqueou um professor de Física na noite desta quinta-feira (12).
Edvaldo Lourenço da Silva, diretor da escola, informou no boletim de ocorrência, que o professor foi atacado por volta das 22h ao pedir para uma aluna entrar na sala. A aluna conversava com o namorado, que não teria gostado da atitude do docente.
A menina, aluna do 1º ano do Ensino Médio, também de 16 anos de idade, quis entrar, mas o rapaz o impediu, segundo o boletim, e discutiu com o professor de 29 anos de idade. O adolescente estuda em outra sala do colégio, que possui em torno de 1,5 mil alunos.
O estudante tirou da mochila uma faca com uma lâmina de ao menos 15 centímetros, informou a polícia, e partiu para cima do professor, esfaqueando-o nas costas e no braço esquerdo. Os golpes atingiram de raspão o corpo do professor, que teve de ser levado para uma unidade de pronto-atendimento. Ele recebeu curativo e foi liberado.
Após o ataque, o adolescente, ainda com a arma na mão, forçou o guarda patrimonial a abrir o portão. O diretor quis acalmá-lo, mas também recebeu ameaças. O aluno fugiu da escola acompanhado da namorada.
Mais tarde, ele foi aprendido em casa por policiais militares, e levado para a delegacia, onde prestou depoimento, depois foi liberado. O rapaz vai responder por lesão corporal. A escola registrou queixa contra o aluno.
A Secretaria Estadual de Educação informou que vai se manifestar por meio de uma nota que deve ser publicada no site do governo.  O diretor da escola disse que é a primeira vez que registrou um caso de polícia por briga na escola. Ele informou também que vai expulsar o aluno.
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segunda-feira, 23 de abril de 2012

Facebook cria ambiente exclusivo a escola e universidade

Groups for Schools permite que alunos, professores e funcionários de instituições troquem informações em um ambiente fechado.


O Facebook colocou à disposição de escolas e universidades um novo tipo de perfil destinado especialmente a instituições de ensino. Batizado de Groups for Schools, o novo recurso da rede social permite que estudantes e membros de uma determinada comunidade acadêmica troquem arquivos, criem eventos e compartilhem mensagens. Tudo em um ambiente fechado, que só permite a participação de pessoas autorizadas. Para fazer parte das comunidades do Groups of Schools, o usuário precisa informar um endereço de e-mail com domínio da instituição. 
A ferramenta Groups of Schools não incorpora automaticamente os grupos escolares já existentes no Facebook. Portanto, as instituições que já possuem perfil na rede terão que se cadastrar na nova ferramenta. Até o momento, não existem grupos das mais importantes instituições brasileiras, como a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Apesar de milhares de grupos de instituições de ensino já existirem no Facebook, agora eles estarão organizados, com um endereço próprio e com ferramentas para melhorar a comunicação entre seus membros. Até aqui, as escolas que desejavam criar comunidades exclusivas precisavam recorrer a aplicativos e desembolsavam até 50.000 dólares para manter um ambiente restrito a seus alunos, professores e funcionários.
Criado em 2004, o Facebook havia sido pensando por Mark Zuckerberg como uma plataforma que conectasse os estudantes universitários americanos. Por meio dela, era possível estar em contato com colegas de classe e professores. Também era possível ficar mais próximo de companheiros de dormitório e amigos que compartilhavam interesses em comum. Com a abertura da rede, o Facebook perdeu muito de sua função inicial. Agora, o Groups of Schools leva Zuckerberg de volta ao campus. 
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sábado, 21 de abril de 2012

Acompanhar lição de casa do filho facilita aprendizado

A lição de casa sempre vira uma tarefa para a família - o aluno precisa entregar o dever e os pais têm o papel de supervisionar essa atividade. Tornar esse momento do dia prazeroso é um desafio, pois competir com televisão, videogame ou qualquer outra brincadeira é extremamente difícil. Mas é uma tarefa que toda mãe - ou pai - adora fazer.

Mas existem alguns meios de facilitar esse processo. A psicóloga comportamental Paula Pessoa Carvalho, especializada em orientação psicológica, familiar e educacional, indica que acompanhar a lição com o filho e tornar o momento de aprendizagem agradável faz com que a criança se estimule e se habitue a estudar em casa. "Isso facilitará seu desenvolvimento educacional durante toda a vida acadêmica", afirma. 

Melhor horário
O melhor horário para o estudo é o que a criança esteja mais disposta, ou seja, sem sono ou fome. Também é importante definir o mesmo horário todos os dias, para que a criança se acostume com essa rotina. 

Cuidados com o ambiente
O local de estudo pode ser uma mesa no quarto, na sala ou na cozinha, mas longe do sofá e da cama. Estabeleça que a lição seja feita sempre no mesmo lugar, onde não existam reforçadores concorrentes como TV ligada, som, videogame ou alguém brincando ao lado. 

É importante acompanhar
Outro ponto importante para que a criança sinta prazer em fazer a lição de casa é ter alguém que a auxilie, para que esse momento seja agradável. Pode ser a mãe ou o pai. 

Erros são aceitos
Também é legal que a criança tenha a possibilidade de errar e acertar. Não critique demais os erros dos pequenos, pois eles são necessários para que a criança aprenda o certo. Seja carinhoso, explique com paciência. Lembre-se de elogiar quando ela acertar. 

Atenção para dificuldades de aprendizado
Os pais devem ficar atentos quando, mesmo com todos os métodos seguidos, a criança não consiga se concentrar. Não aprenda com os erros, nem por exclusão, dedução ou entendimento. Se isso acontecer é importante pedir uma atenção para a escola e para profissionais especializados para ver se está tudo certo com seu pequeno. 

Para as mães que trabalham fora
Caso a mãe ou o pai não possam acompanhar quando a criança faz a lição, é importante definir o local e o horário e retomar o que foi feito no momento em que chegar a sua casa. Tente perceber se a lição foi feita com dedicação. 

Coletânea Editorial
Especial para o Terra


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