domingo, 31 de julho de 2011

Inglaterra: crianças entram para escola sem saber o próprio nome


Muitas crianças entram para a escola sem saber o próprio nome porque quase não falam com seus pais em casa. Essa é a conclusão do político britânico Frank Field, do Partido Trabalhista, sobre os efeitos sobre a má criação por parte dos pais na Inglaterra, segundo informações do jornal Daily Mail.
Membro de uma coalização do governo que combate a pobreza, Field disse que muitas crianças não sabem seu nome quando atingem cinco anos, enquanto especialistas acreditam que metade dos jovens que chegam à escola tem baixa capacidade de comunicação. Algumas crianças não sabem o que fazer com um lápis, que não seja atirar em alguém, disse o congressista.
As declarações do político britânico teriam sido apoiadas por diversos especialistas, que acrescentam que algumas crianças não têm nem mesmo a consciência que possuem um nome. Field, que conduziu um estudo sobre a pobreza no Reino Unido, afirmou que crianças que começam atrás nunca conseguem acompanhar e chegar ao mesmo nível dos colegas.
A culpa da situação, de acordo com o político, seria a baixa aspiração dos pais que se encontram em situação de pobreza, onde ninguém na família tenha trabalhado por gerações. Esses pais não se preocupam em brincar, conversar ou ler para seus filhos. Especialistas em educação também culpam a internet, o que eles afirmam ter contribuído para a falha de comunicação em muitos lares.
Segundo o Daily Mail, essa tendência é confirmada por números do governo, que mostram que quase 20% das crianças de cinco anos - mais de 100 mil -, não demonstram o nível esperado de fala para a idade. Um estudo recente mostrou que uma pobre criação por parte dos pais deixa metade das crianças despreparadas para a escola.
 
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sábado, 30 de julho de 2011

Proposta reajusta piso salarial dos professores


A Câmara analisa o Projeto de Lei 698/11, que fixa em R$ 2.180,00 o valor do piso salarial dos profissionais do magistério público da educação básica. O piso atual é de R$ 1.187,97 e vale para os profissionais que cumprem jornada de trabalho máxima de 40 horas semanais. Segundo o projeto, de autoria do deputado Romero Rodrigues (PSDB-PB), o reajuste será aplicado de forma escalonada: 1/3 no primeiro ano, 2/3 no segundo ano e o valor integral a partir do terceiro ano.
O autor da proposta argumenta que o valor atual do piso está desatualizado. O piso do magistério foi fixado inicialmente em R$ 950,00 pela Lei 11.738/08. Segundo Romero Rodrigues, caso o Ministério da Educação tivesse aplicado os reajustes corretamente, o piso deveria valer hoje R$ 2.180,00.
A Lei 11.738/08 estabelece que o valor do piso deve ser reajustado anualmente, de acordo com o crescimento do valor mínimo por aluno referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano.
Para o deputado, o reajuste do piso vai garantir o direito dos professores a uma remuneração justa. “A valorização do profissional do ensino é a primeira providência para evitar a perda de sua dignidade e identidade profissional”, afirma.
Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Educação e Cultura; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Fonte: agenciacamara
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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Dicas para PowerPoint



Há cada vez mais computadores disponíveis nas salas de aulas. Além disso, os portáteis estão se popularizando. Com tudo isso não é de se admirar que muitos professores estejam utilizando o programa Power Point em suas aulas.

É. "Páuer-póinte", aquele programa que permite que você crie apresentações em slides animados e os projete na sala de aula. Existem outros programas similares, mas esse é o mais comum. Veja a seguir algumas dicas para usá-lo com eficiência.

1 - Lute pela abertura. Quem tem computador sabe: geralmente o trabalho feito em uma máquina não é reconhecido por outra. A apresentação está lá, no disquete, e ninguém consegue abri-la. Pensando nisso, a Microsoft, fabricante do software, criou um Leitor de Power Point. Esse programinha permite que você exiba apresentações feitas em Power Point em qualquer computador fabricado nos últimos cinco anos. Você pode conseguir mais informações no site www.microsoft.com.br.

2 - O Português do computador. O programa conta com um corretor ortográfico. Com todas as vantagens e desvantagens que isso traz. Ele evita que você cometa alguns erros, mas também costuma retirar alguns acentos e fazer alterações à revelia. Ou seja, conserta alguns erros e cria outros. Preste atenção nisso na hora de montar sua aula.

3 - Atração total. Se usado corretamente, os programas de apresentação de slides podem cativar a atenção de seus alunos. Usar corretamente pode ser traduzido por: cuidado com os excessos. O programa permite que você crie dezenas de efeitos: as letras do título vão descendo aos poucos, ou entram dançando um sambinha, um slide vai lentamente se fundindo no outro ou abrem como uma cortina, e por aí vai. De vez em quando é interessante utilizar esses efeitos. Mas, em excesso, podem cansar seus alunos ou criar uma expectativa errada. Eles ficam esperando para ver como o próximo slide irá surgir, em vez de prestar atenção em seu conteúdo. Tome especial cuidado com as acrobacias visuais que vão contra a natureza dos estudantes. Lemos da esquerda para a direita e de cima para baixo, e é com essa ordem que nos sentimos confortáveis.

4 - Vírus e outros problemas. Computadores costumam encrencar e travar sem nenhum motivo aparente. Também sofrem ataques de vírus. Portanto, por mais tempo que você invista montando sua aula em Power Point, tenha sempre uma aula tradicional preparada para qualquer emergência.

Fonte: profissaomestre.com Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Uso de software on-line tornam o aprendizado em sala de aula mais dinâmico

Informação, interatividade e colaboração. Essas três características, tão presentes na cultura da web 2.0, começam a fazer parte também do dia a dia nas salas de aula. Com as novas tecnologias cada vez mais presentes nas escolas, é crescente o número de professores que já utilizam blogs e outras ferramentas virtuais como instrumentos pedagógicos para tornar o aprendizado mais dinâmico e as aulas mais atrativas. No caso das redes sociais, por exemplo, existem comunidades com mais de 500 professores cadastrados. Da mesma forma, o número de ambientes online também está aumentando.
Para ajudar educadores e outros interessados a acessarem esse mundo virtual e tirarem o melhor proveito dos recursos que a web oferece, relacionamos abaixo diversas ferramentas de vídeo, áudio, mapas e redes sociais que estão disponíveis na internet. As dicas são do especialista em informática na educação, Eziquiel Menta, da Secretaria de Educação do Estado do Paraná, que destaca a importância de se compreender os benefícios de cada recurso digital. “Estes programas são muito interessantes, mas é necessário saber utilizá-los de forma planejada”, avalia.
Confira as dicas:
Vídeo
Mogulos – http://www.mogulus.com/ Ambiente possibilita a criação de canais de televisão on-line de forma colaborativa.
UStreamTV – http://www.ustream.tv/ Programa permite a transmissão de canal de televisão via internet.
You Tube – http://www.youtube.com/ Site disponibiliza vídeos na internet.
Jumpcut – http://www.jumpcut.com/ Site permite a publicação, edição e remixagem de vídeos online.
Dotsub.com – http://audacity.sourceforge.net Ambiente virtual permite acrescentar legendas em vídeos. Pode ser utilizado em aulas de idiomas.
Áudio
Audacity – http://audacity.sourceforge.net Programa de edição de áudio que deve ser baixado para o computador.
Podcast1.com – http://www.podcast1.com.br Ambiente virtual de hospedagem e edição de podcasts (programas de rádio que podem ser escutados ou baixados pela internet).
Podmatic – http://podomatic.com/ Site oferece hospedagem e edição de podcasts na internet.
Louddblog – http://loudblog.com/ Site oferece hospedagem e edição de podcasts na internet
Mapa
MindMeister.com – http://www.mindmeister.com/ Ambiente virtual possibilita a criação de mapas conceituais on-line.
CMAP Tools – http://cmap.ihmc.us/ Ambiente virtual possibilita a criação de mapas conceituais on-line.
Produção Colaborativa
Wiki – pt.wikipedia.org/ Site permite a produção de textos de forma colaborativa.
Wikimapia – http://wikimapia.org/ Site utiliza o Google Maps e permite a localização de endereços de forma colaborativa.
Vyew.com – http://vyew.com Site permite criar webconferência gratuita.

Fonte: Portal do Professor/MEC
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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Professor precisamos de sua luta e de sua voz

Por Robson Freire

Olá amigos

Uma intensa onda vigilantista mundial vem assolando o ciberespaço. E hoje venho falar sobre esse tema que tem passado despercebido pela maioria dos meus colegas professores: as tentativas de controlar a rede ou como ficou conhecido o AI-5 Digital #AI5Digital


A liberdade de expressão e informação é um direito humano reconhecido. O artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos afirma que todos tem o direito à 
“liberdade de, sem interferências, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios, independentemente de fronteiras”. Hoje, a internet é o meio dominante de troca de informações.

Não ter acesso livre  é uma afronta aos direitos já conquistados e uma forma de impedir a livre troca de informações.

Neste momento, nosso foco principal esta no PL 84/99, a polêmica “Lei Azeredo”. A proposta, que prevê a punição para crimes digitais, causa arrepio em muitos militantes das redes sociais, que já estão chamando a proposta de “AI-5 Digital, que tramita na Câmara. A pressão para a aprovação do projeto vem aumentando, e para mostrar que há resistência popular, Deputados, Ciberativistas, e diversos coletivos e organizações se mobilizaram para diversos atos públicos Brasil afora para mostrar nossa indignação
Este movimento liderados pelos governos são fomentados por grandes corporações e os velhos barões da mídia que se beneficiarão com a censura e controle da Internet.Esta liberdade esta incomodando o “establishment”, e fazendo com que grandes corporações e os governos andem de mãos dadas para tornar a Internet um ambiente controlado, um ambiente onde o capital volte a dominar.


No Brasil já existem diversas ações vigilantistas, são censuras de blogs e até de jornais inteiros, são comunidades no Orkut que são sumariamente eliminadas, e são diversos projetos de lei que tramitam na Câmara e no Senado que tornarão a Internet no Brasil um ambiente inóspito.
Por mais tentativas que “o lado negro da força” venha tentando controlar a rede, fica evidente todo dia que a rede nos pertence. Foi como se a rede desse um megafone a cada um de nos para que possamos expressar nossas opiniões, por mais louca, simples ou filosófica que ela possa ser.




Essa rede nos deu também a possibilidade de sermos extremamente criativos, de extrapolarmos os limites de nossa imaginação, mas principalmente de podermos demonstrar isso para nossos amigos, família ou para pessoas totalmente estranhas aos nossos círculos, pelo simples desejo de conhecer coisas diferentes e criativas irão ver nosso trabalho.




Para acessarmos a mídia do jeito que queremos e principalmente dizer o que quisermos, devemos primeiro defender o direito de usar a rede livremente, antes de criminalizar precisamos decidir quais são os nossos direitos na rede. E principalmente deve ser considerado crime a violação de alguns desses direitos. Por isso a participação de todos no Marco Civil Regulatório é fundamental para todos que usam a rede.

Na tentativa de frear a aprovação do AI-5 Digital, uma mobilização da sociedade civil conseguiu reunir mais de 160 mil assinaturas numa petição online chamada “Pelo veto ao projeto de cibercrimes – Em defesa da liberdade e do progresso do conhecimento da internet brasileira”.


Nesse momento todos devemos ter um único propósito: o de que a regulamentação da internet no Brasil deve respeitar acima de tudo o princípio da liberdade de expressão e a livre circulação de conteúdos, possibilidade peculiar da rede mundial de computadores. O contrário disso representa seguir o rumo da contramão da história.

Reforçar este ponto chave no debate da regulação da internet do Brasil deve ser uma tarefa de todas e todos os brasileiros. O que está em jogo é o fluxo do poder que sai das mãos da velha mídia e seus barões para pessoas como eu e vocês. Hoje qualquer um pode chamar a atenção do público com uma música, um vídeo, um texto ou uma simples imagem e é isso que importa: você é o autor dessa revolução. E eles querem tirar isso de você.


A rede está finalmente tornando-se, naquilo que sempre quisermos/sonhamos: um lugar onde as grandes empresas nunca poderão controlar e onde o povo pode se expressar livremente. Ou seja: A Fronteira Final.




Mas todo esse poder e liberdade têm um preço: sua luta. Por isso sua participação na defesa desses direitos é tão importante contra aqueles que querem retomar esse poder de você, assim tirando o direito de decidir o que fazer na rede.

Então querido professor faça a sua parte: Lute, mobilize, proteste, solte sua voz contra essa violência. Diga um #MEGANÃO ao #AI5Digital
Para saber mais recomendo os links:

Ivana Bentes  (parte 1, parte 2 e parte 3)
Blog do Sergio Amadeu ( link1, link2, link3 )

Abraços e vamos à luta por uma internet livre

Robson Freire


Fonte e direitos autorais: http://nteitaperuna.blogspot.com/ Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

terça-feira, 26 de julho de 2011

Quanto vale um professor?


Gabriel Perissé


Quanto valem um professor, uma professora? Quanto custam, eu não sei. Professores não têm preço. E quantas vezes se contentam apenas com nosso apreço...
A pergunta é outra. Quanto valem um professor, uma professora? Qual o seu valor? Por que alguns desprezam o professor? Por que existem aqueles que agridem a professora? No Orkut, há centenas de comunidades intituladas “Odeio a professora Fulana”, “Odeio meu professor de Matemática”... Por que são odiados os professores?

Professores têm defeitos. Professores podem cometer erros. Contaram-me que uma aluna de 8 anos, tentando agradar a professora, escrevia com extremo cuidado, caprichando na letra. Demorava a realizar sua tarefa escrita. Queria receber o elogio pela caligrafia bonita. E a professora se aproximou da menina. E disse, em tom ríspido:

— Como você é preguiçosa! Escreva mais rápido!

Nós, professores, somos capazes de cometer erros e injustiças. Mas, por que seria nossa categoria objeto de ódio? Ainda que virtual, envolto em aparente brincadeira?

A cada ano, percebo, o Dia dos Professores é comemorado com menos glamour. Não há muito o que festejar? Recentemente, matérias em jornais como a Folha de S.Paulo nos contavam que, no Estado mais rico do País, 100 professores por dia saem da sala de aula por problemas emocionais, que se manifestam na forma de variadas doenças.

Quanto valem um professor, uma professora, trabalhando em condições que levam ao estresse? Ao esgotamento físico e mental? Como não ver que uma sala com 40 alunos ou mais é demais da conta?

Dizem tradições religiosas que este mundo é um vale de lágrimas. Quanto vale uma queixa de professor com relação à indisciplina, ao desrespeito? Há inúmeras maneiras de desrespeitar um profissional. Os professores são desvalorizados, por exemplo, quando não são ouvidos, dentro ou fora da sala de aula.

Quanto vale uma aula? Um vale-brinde? Um vale-tudo? Quantos vales-transporte levarão os professores até o conhecimento atualizado e aprofundado? Quantos vales-refeição garantem aos professores que nos alimentem de ideias, ideais, convicções e valores? Quanto valem as palavras dos professores? Seus valores ainda valem?

São pontos de interrogação, como dizia o cantor Gonzaguinha. Quanto valem, aliás, esses pontos todos? Essas perguntas todas? Que destino terão essas perguntas no final de um ano letivo?

Atuar no ensino exige valor. Numa acepção que os dicionários registram. Valor também quer dizer valentia, coragem, intrepidez. Quanto vale a coragem dos professores que, apesar dos pesares, e até dos pesadelos, vão para a escola mostrar seu valor?

Quanto valem os professores que, errando e acertando, aprendem o tempo todo a ensinar?



Texto publicado na revista Profissão Mestre de dezembro de 2010.
Gabriel Perissé é escritor, autor do livro Introdução à filosofia da educação (Editora Autêntica). Site do autor: www.perisse.com.br
Fonte: http://www.profissaomestre.com.br Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

segunda-feira, 25 de julho de 2011

“Nós educamos os filhos para que eles usem drogas”


Uma pergunta que nunca sai – ou ao menos nunca deveria sair – da cabeça de pais e professores é “como educar as crianças de verdade?”. Autor de livros como “Adolescentes: quem ama educa!” e “Disciplina: Limite na Medida Certa” (ambos da Editora Integrare), o psiquiatra Içami Tiba responde esta e outras questões relacionadas à educação em seu novo livro, “Pais e Educadores de Alta Performance” (Editora Integrare).
Içami Tiba: "os pais devem exigir que seus filhos façam o que é necessário"
Com 43 anos de experiência em consultório, Içami alerta os pais para os perigos da cultura do prazer. “Nós educamos os filhos para que eles usem drogas”, comenta, avaliando a atitude de pais que oferecem tudo sem exigir responsabilidade em troca. Para ele, a família é a principal responsável pela formação dos valores e não deve jogar esse papel para a escola. Mas as escolas, por terem um programa educacional organizado, podem guiar os pais. Leia a entrevista com o autor.
iG: Qual a responsabilidade dos pais e qual a dos educadores na educação das crianças?
Içami Tiba:
A família continua sendo a principal responsável pela educação de valores, mas é importante que haja uma parceria na educação pedagógica. As crianças viraram batatas quentes: os pais as jogam na mão dos professores, os professores devolvem. Pais precisam ser parceiros dos professores. Quem tem que liderar a parceria, no começo, é a escola, pois tem um programa mais organizado. Com a parceria, ambos ficam fortes. Os pais ficam mais fortes quando orientados pela escola.
iG: O que é mais importante na educação de uma criança?
Içami Tiba:
É exigir que ela faça o que é necessário. Os pais dão tudo e depois castigam os filhos porque estes fazem coisas erradas. Mas não é culpa dos filhos. Afinal, eles não querem estudar porque estudar é uma coisa chata, mas alguma vez ele fez algo que é chato em casa? No final, a criança estica na escola aquilo que aprendeu em casa. A educação é um projeto de formar uma pessoa com independência financeira, autonomia comportamental e responsabilidade social.
iG: Como os pais podem educar bem seus filhos? Qual o segredo?
Içami Tiba:
Um pai de verdade é aquele que aplica em casa a cidadania familiar. Ou seja, ninguém em casa pode fazer aquilo que não se pode fazer na sociedade. Os pais devem começar a fazer em casa o que se faz fora dela. E, para aprender, as crianças precisam fazer, não adianta só ouvir. Elas estão cansadas de ouvir. Muitas vezes nem prestam atenção na hora da bronca, não há educação nesse momento. É preciso impor a obrigação de que o filho faça, isso cria a noção de que ele tem que participar da vida comunitária chamada família.
iG: No livro, o senhor comenta que uma das frases mais prejudiciais para se falar para um adolescente é o “faça o que te dá prazer”. Por quê?
Içami Tiba: O problema é que essa frase passa apenas o critério de prazer e não o de responsabilidade. Nós queremos que nossos filhos tenham prazer sem responsabilidade. Por isso eles são irresponsáveis na busca deste prazer. E o que é uma droga, senão uma maneira fácil de se ganhar prazer? A pessoa não precisa fazer nada, apenas ingeri-la. Nós educamos os filhos para que eles usem drogas. Se ele tiver que preservar a saúde dele, pensa duas vezes.
iG: Por que você acha que alguns pais não ensinam os filhos a ter responsabilidade?
Içami Tiba:
Não ensinam porque não aprenderam. Estes pais querem ser amigos dos filhos e isso não faz sentido. Provedor não é amigo.

iG: Por que o pai não pode ser só amigo ou só provedor?
Içami Tiba:
Não pode ser amigo porque pai não é uma função que se escolhe, e amigos você pode escolher. O filho é filho do pai e tem que honrar os compromissos estabelecidos com ele. Um filho não pode trocar de pai assim como troca de amigo, por exemplo. Por outro lado, o pai que é unicamente provedor, como eram os de antigamente, também não dá uma educação saudável ao filho, afinal ele apenas dá e não cobra. Pai não pode dar tudo e não controlar a vida do filho. Quando digo controle, quero dizer que o pai deve fazer com que o filho corresponda às expectativas, que o filho faça o que precisa ser feito. Um filho não pode deixar de escovar os dentes ou de estudar e o pai não pode deixar isso passar.
iG: Como a meritocracia pode ajudar na criação?
Içami Tiba:
O mundo é meritocrata, os pais se esqueceram disso. Ganha-se destaque por alguma coisa que a pessoa fez; se não mereceu, logo o destaque se perde. Dar a mesma coisa para o filho que acertou e para o que errou não é bom para nenhum dos dois. É preciso ser justo. Os pais precisam aprender a educar, não dá para continuar achando que apenas porque são bonzinhos vão ser bons pais. Não adianta muito um cirurgião apenas amar seu paciente; para fazer uma boa cirurgia é preciso ter técnica. É a mesma coisa com os pais.
iG: Amor e educação combinam com disciplina?
Içami Tiba:
Disciplina é a coisa que mais combina com a educação. É uma competência que você desenvolve para atingir o objetivo que quer. Se você ama alguém, tem que ter disciplina. Os pais precisam fazer com que os filhos entendam que eles têm que cumprir sua parte para usufruir o amor. Os pais precisam exigir.
iG: Como exigir sem agressividade?
Içami Tiba:
O exigir é muito mais acompanhar os limites, aquilo que o filho é capaz de fazer. Não dá para exigir que ele vá pendurar roupas no armário se ele não pode arrumar uma gaveta. Por outro lado, os pais não podem fazer pelos filhos o que eles são capazes de fazer sozinhos. A partir daí, quando se cria uma segurança, a exigência começa a fazer parte da convivência. Essa exigência é boa. O pai não pode sustentar e não receber um retorno. É como se ele comprasse uma mercadoria e não a recebesse.
iG: No livro, o senhor diz que todos somos educadores. Como podemos nos portar para educar direito as outras pessoas?
Içami Tiba: Você quer educar? Seja educado. E ser educado não é falar “licença” e “obrigado”. Ser educado é ser ético, progressivo, competente e feliz.

Fonte: http://www.ig.com.br Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

domingo, 24 de julho de 2011

Vamos nos divertir um pouco e dar umas risadas nessas férias:



Tipos de alunos





Aluno religioso: sempre que ele vem você diz: Pelo amor de Deus!

Aluno matemático: ele sempre te faz contar até 10 pra não perder a paciência.

Aluno relojoeiro: sempre está desmontando alguma coisa...

Aluno atleta: sempre está correndo e pulando os obstáculos.

Aluno lixeiro: não sai do lixo, apontando os lápis.

Aluno detetive: aquele que fuça em tudo o que não é dele.

Aluno músico: sempre está batucando na carteira.

Aluno hipocondríaco: sempre inventa uma doença para faltar...

Aluno leiteiro: só aparece quando chega o leite...

Aluno "homem invisível": sempre está no meio da bagunça, mas nunca ninguém viu.

Aluno "tropa de elite": te faz pensar em desistir todos os dias...

Aluno gerente: cuida da vida de todo mundo.

Aluno anticristo: inferniza todos os seus dias.

Aluno psicólogo: sempre vem te falar o que os outros estão sentindo.

Aluno sombra: não desgruda de você.

Aluno astronauta: está sempre no mundo da lua...

Aluna noiva: sempre chega atrasada.


  Fonte:  atividadesescolaresprontas.com.br/


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sábado, 23 de julho de 2011

Resolução que parcela férias de professores em São Paulo é alvo de protestos


Uma resolução da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo fracionou as férias de professores da rede em duas quinzenas. Agora, os docentes vão ser obrigados a tirar 15 dias em janeiro e 15 em julho. A medida entra em vigor só no ano que vem.

Pela regra anterior, os professores saíam de férias por 30 dias corridos somente em janeiro. A resolução, publicada no Diário Oficial do Estado no dia 7, recebeu protestos do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) e do deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL).

Para a Secretaria, a medida ajuda no planejamento das aulas no início do ano. E também alega que a resolução não prejudica os professores, que, além de gozar férias, tinham recesso de 10 dias no mesmo mês. Hoje, os docentes terão direito a dois recessos, de 10 dias em janeiro e 10 em julho.

Durante os recessos, os docentes podem ser convocados a qualquer momento. A Secretaria afirma que dificilmente os docentes são convocados durante o período de recesso.

A Apeoesp se reuniu com o secretário da Educação, Herman Voorwald, na quarta-feira, 13, para reclamar da resolução. Em comunicado no site, o sindicato afirma que “as férias corridas de 30 dias são um direito inalienável”.

O deputado Giannazi protocolou representação contra a resolução no Ministério Público Estadual, em que cita a Organização Internacional do Trabalho (OIT), para alegar que a profissão de professor é “uma das mais estressantes” do mundo, razão pela qual o professor precisa de 30 dias corridos de férias.

Fonte: portal.aprendiz


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sexta-feira, 22 de julho de 2011

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Projeto de lei estabelece punições para o aluno que desrespeitar professor

Está atualmente sob análise o Projeto de Lei 267/11 que estabelece punições para estudantes que desrespeitarem professores ou violarem regras éticas e de comportamento de instituições de ensino.
Segundo a Agência Câmara, em caso de descumprimento o estudante infrator ficará sujeito a suspensão e, na hipótese de reincidência grave, encaminhamento à autoridade judiciária competente. Essa proposta muda o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) para incluir o respeito aos códigos de ética e de conduta como responsabilidade e dever da criança e do adolescente na condição de estudante.
O projeto de lei, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: professoralex.com
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quarta-feira, 20 de julho de 2011

75 mil estudantes de seis anos são reprovados no país


Apesar de recomendações de órgãos federais, 75 mil crianças do primeiro ano do ensino fundamental foram reprovadas ano passado, o que representa 2,6% dos alunos na faixa dos seis anos.

Esses e outros dados foram tabulados pela Folha a partir das informações do MEC, inclusive estatísticas por escola, pela primeira vez divulgadas na internet pela pasta.

Tanto o Ministério da Educação quanto o Conselho Nacional de Educação defendem que a reprovação ocorra apenas a partir do terceiro ano. O principal temor é que a criança repetente nessa idade tenha dificuldades para o restante da vida escolar.

Formalmente, o conselho aprovou um parecer no fim do ano passado que recomenda a retenção apenas a partir do terceiro ano.

Mas, publicamente, a ideia é defendida desde ao menos o início de 2010, quando a Folha revelou que 79 mil crianças de seis anos haviam sido reprovadas em 2008 (3,5% das matrículas).

Mesmo com a aprovação do parecer –homologado (confirmado) pelo Ministério da Educação–, as redes têm liberdade para não segui-lo.

“Um aluno de seis anos é reprovado por quê? Por que ele não aprendeu? Não tem cabimento isso. No Brasil, a lógica não é verificar por que o aluno não foi ensinado, mas de culpabilizá-lo por não ter aprendido”, disse Clarilza Prado de Sousa, professora da PUC-SP.

Secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar concorda que a reprovação nessa idade é danosa, mas afirma que, “considerando-se os índices de reprovação que o país já teve 2,6% é um índice aceitável; mas claro que queremos um índice zero.”

EXPLICAÇÕES

A Secretaria de Educação do Ceará disse que a reprovação no primeiro ano foi de 100% em Tamboril porque dois alunos de uma escola indígena não tiveram “resultados satisfatórios”. A pasta ressalta que a metodologia dessa unidade é diferente do restante da rede estadual.

A Secretaria de Educação da Paraíba disse que houve retenção de 100% em Caturité porque uma escola rural, que não faz parte da rede regular, teve problemas estruturais e com docentes por isso, não terminou o ano letivo. Os três alunos desta série foram para a rede regular.

Fonte: folha.com

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terça-feira, 19 de julho de 2011

EUA passam a abolir ensino de letra de mão nas escolas


O ensino da letra cursiva (de mão) será opcional no estado norte-americano de Indiana e deverá ser banido definitivamente nos próximos anos. A decisão deve ser seguida por mais de 40 estados do país que também consideram esta forma de escrever como ultrapassada. Na avaliação deles, é mais importante se concentrar no aprendizado das letras bastão (de forma).

O argumento dos defensores desta lei, que provocou polêmica nos Estados Unidos nas últimas semanas, é de que hoje as crianças praticamente não necessitam mais escrever as letras com caneta ou lápis no papel. Seria mais importante elas aprenderem a digitar mais rapidamente, já que quase toda a comunicação acontece por meio de letras de forma nos celulares e computadores.

"As escolas devem decidir se pretendem ensinar letra cursiva, mas recomendamos que deixem de ensinar e se foquem em áreas mais importantes. Também seria desnecessário encomendar apostilas que ensinem letras cursiva", diz um memorando do Departamento de Educação de Indiana.

A Carolina do Norte também já anunciou que adotará uma medida similar, segundo suas autoridades educacionais. A Geórgia é outro estado americano que recomenda o fim do ensino, segundo seu porta-voz Matt Cardoza, apesar de "aceitar que os alunos aprendam a letra de mão caso os professores considerem necessário".

Esses estados, assim como outros 40, integram o Common Core Stated Standards Initiativa (Iniciativa para um Padrão Comum de Currículo), responsável por tentar padronizar o ensino básico nos Estados Unidos. O grupo defende abertamente o fim do ensino da letra cursiva.

Brasil - No Brasil, principalmente na última década, há uma nova metodologia no ensino da letra cursiva, mas não seu abandono nas escolas. "Não conheço escola que não a utilize mais", afirma Fernanda Gimenes, diretoria pedagógica da área de português do colégio bilíngue Playpen. "Ela perdeu a prioridade. Antes, o aluno era alfabetizado na cursiva. Hoje, mais do que ensinar uma técnica, queremos desenvolver as habilidades de leitura e escrita."

Separar o aprendizado da cursiva como requisito para que uma criança seja considerada alfabetizada é uma conquista recente, praticamente da última década. "Vemos como uma evolução, não uma condição", diz Esther Carvalho, diretora-geral do Colégio Rio Branco. Mesmo que o aluno opte pela letra bastão no futuro, o aprendizado da cursiva, segundo Esther, é fundamental para desenvolver a coordenação motora fina.

Fonte: veja.abril.com


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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Cristovam defende federalização da educação básica


O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) propôs como saída para o imbróglio federativo em torno do sistema de educação pública uma medida que defende há algum tempo: federalizar a educação básica, que reúne educação infantil e ensinos fundamental e médio. Um dos trunfos dessa política seria a criação de uma carreira nacional de magistério, com salários iniciais para novos professores girando em torno de R$ 9 mil.

Segundo explicou, a idéia seria selecionar cerca de 100 mil professores por ano, que teriam condições de cobrir a demanda dos 5.564 municípios brasileiros ao fim de duas décadas. Os integrantes dessa nova carreira não teriam estabilidade absoluta, mas responsável, e seriam submetidos a avaliação sistemática, com desempenho ratificado ainda pela comunidade escolar.

- Vamos espalhar colégios Pedro II, de Aplicação e Militares pelo país afora - comentou.

A proposta do senador pelo Distrito Federal foi recebida com simpatia pelos participantes da oitava audiência pública da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) sobre o novo Plano Nacional de Educação (PNE), nesta quarta-feira (6).

O professor José Marcelino Rezende Pinto, da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto, cobrou a injeção de mais verbas federais no fundo da educação básica (Fundeb). Por sua vez, o representante do Movimento Todos pela Educação, Mozart Neves Ramos, defendeu a oportunidade de melhor remuneração e capacitação para os professores já inseridos na rede pública.

Autora do requerimento de debate na CE, junto com Cristovam e os senadores Paulo Paim (PT-RS) e Marisa Serrano (PSDB-MS), a senadora Marinor Brito (PSOL-PA) reclamou do fato de o governo federal ainda não ter enviado o balanço dos dez anos do último PNE. Também protestou contra a recusa do coordenador-geral do Fundeb, Vander Oliveira Borges, em analisar a planilha de metas inseridas pelo Poder Executivo no projeto do novo PNE.

O senador Cyro Miranda (PSDB-GO) concordou com a observação dos expositores quanto ao mau uso de recursos da educação, mas observou que o setor recebe pouco dinheiro relativamente a outros. Após comentar que, em 2007, a média de gasto mensal por aluno do ensino fundamental era de R$ 180, contra mais de R$ 1 mil despendidos com a manutenção mensal de um presidiário, indagou se não seria melhor prevenir a criminalidade investindo na melhoria do sistema educacional.

Fonte: Agência Senado

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domingo, 17 de julho de 2011

40 sites que divertem e ensinam

Pedimos a 5 educadoras avaliarem os principais sites com conteúdos educativos para crianças. Veja o que elas descobriram



Foto: Reprodução
Foto: criança no computador
Evite que o computador vire uma babá eletrônica para o seu filho


Seu filho faz parte da chamada "geração Y". Também conhecida como geração da Internet, ela é composta por nascidos depois da década de 80 e tem como principal característica o seu crescimento em uma época de grandes avanços tecnológicos. Isso quer dizer que o computador faz ou fará parte da rotina dele (como a TV talvez tenha feito da sua). "As crianças e os adolescentes de hoje são nativos do computador e da internet. Já os adultos são imigrantes. São relações muito diferentes", afirma a Melina Veiga, especialista em Tecnologias Interativas Aplicadas à Educação e professora do Centro Universitário UniÍtalo e professora de Informática do Colégio Santa Marcelina, em São Paulo.

Um dos principais símbolos dessa nova geração é justamente a internet. Seja ela via computador, seja via celular. A pesquisa Kids Expert 2008, encomendada pelo canal infantil Cartoon Network, mostra que 60% das meninas entre 7 e 15 anos ficam entre 30 minutos e quatro horas por dia conectados. Entre os meninos, o percentual é de 55%. Mais de 6 500 crianças foram entrevistadas no ano passado.

E o que essas crianças e esses adolescentes fazem na rede? Essa mesma pesquisa mostrou que eles passam boa parte do tempo em programas de mensagens instantâneas e redes sociais, como Orkut e Facebook, conversando com amigos e visitando álbuns de fotos - passatempos que não necessariamente acrescentam algo à formação intelectual.

O tempo passado na Internet pode ser voltado para o aprendizado e a aquisição de conhecimentos. Há diversos sites que incentivam o desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes, ampliando o seu universo cultural. Combinando informação com diversão, eles são, também, um excelente passatempo, que podem entreter e divertir os jovens. "Há conteúdos muito ricos na internet, para todas as idades. Acessando sites adequados para a faixa etária, crianças e adolescentes poderão aproveitar o que há de melhor na rede", diz Helena Cortês, professora da Faculdade de Educação da PUC-RS.

É justamente por isso que os pais devem participar mais dessa navegação, dessa exploração do mundo, orientando os filhos e fazendo uma mediação durante os momentos em que ele usa o computador. Mesmo em sites seguros, de conteúdo educativo, pode haver "falha" na segurança. Sites voltados para crianças com comunidades que possibilitam a interação entre os internautas, por exemplo, precisam de moderação e de um bom sistema de cadastro. "Um dos maiores perigos da internet é a pedofilia. Em comunidades e sites de relacionamento, as crianças correm risco de se relacionar com pessoas mal intencionadas", alerta a educadora Luciana Allan, diretora técnica do Instituto Crescer para a Cidadania.

Outra recomendação das educadoras é que os pais atentem ao excesso de publicidade em determinadas páginas - há um projeto de lei em tramitação no Congresso que proíbe qualquer tipo de comunicação mercadológica voltada para crianças. "O apelo ao consumo por parte das crianças é algo condenável", afirma Maria Ângela Barbato Carneiro, professora da Faculdade de Educação da PUC-SP. Também é bom prestar atenção no tempo passado em frente ao computador. "É preciso evitar que o computador se transforme em uma babá eletrônica. Ele deve ser apenas um dos muitos recursos usados na Educação de crianças e adolescentes", recomenda Helena Cortês.

A equipe do Educar para Crescer fez uma lista de sites educativos para crianças e adolescentes e solicitou a avaliação de cinco especialistas em Educação:
  • Adriana Bruno, professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
  • Helena Cortês, professora da Faculdade de Educação da PUC-RS
  • Luciana Allan, diretora técnica do Instituto Crescer para a cidadania
  • Maria Ângela Barbato Carneiro, professora da Faculdade de Educação da PUC-SP
  • Melina Veiga, especialista em Tecnologias Interativas Aplicadas à Educação e professora do Centro Universitário UniÍtalo e professora de Informática do Colégio Santa Marcelina, em São Paulo
Veja a seleção de sites para crianças e adolescentes avaliados pelas educadoras. Preste atenção às recomendações e divirta-se com o seu filho!
Para ler, clique no link abaixo:

http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/sites-educativos-504552.shtml


Fonte:educar para crescer




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sábado, 16 de julho de 2011

“Creche é escola e não depósito de criança”, diz professora



Quando soube do parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE) a favor das férias nas escolas de educação infantil, Aparecida Leite de Oliveira, de 53 anos, levantou os braços e começou a pular de alegria. “Eba, eles estão vendo que a gente é professor”, disse a docente com 20 anos de experiência. Para educadores dos Centros de Educação Infantil, como são chamadas as creches em São Paulo, as férias são um reconhecimento de que eles são professores e trabalham em escolas – e não profissionais de assistência social.

Na unidade do Jardim Luso, onde trabalha Aparecida, todas as professoras são formadas em Pedagogia e algumas pós-graduadas. A maioria têm experiência anterior no ensino fundamental e optou por mudar de faixa etária, segundo elas, por entender a importância da educação nesta etapa. “Eles estão com todas as janelas de aprendizado abertas, tudo que você oferece, dá retorno”, afirma Aparecida.

Na sexta-feira, depois da soneca pós-almoço, ela distribuiu para as crianças de 3 anos baldes com água e depois tampinhas de potes de tinta para serem lavadas com pincéis. A atividade divertiu o grupo, mas a professora estava de olho no aprendizado. “Assim eles estão desenvolvendo a percepção de cores, de quantidade e a coordenação motora, além de gostarem mais das tampinhas quando elas forem para a caixa de brinquedos.”

Em outra turma, Simone do Rosário de Oliveira Silva, de 43 anos, diz que a diferença de desenvolvimento entre as crianças que chegam ao fundamental com e sem a educação infantil a levou a optar pelas creches. “Eu percebia isso quando pegava uma primeira série. Muda tudo, postura, vocabulário e desenvolvimento motor”, conta.

Para ela, as férias escolares são fundamentais tanto para o descanso dos professores quanto das crianças, que devem ter um tempo com as famílias. “As pessoas demoram a nos entender como escola porque pensam que a criança é um adulto pequeno e que não precisa de estímulo. Só vai se desenvolver depois”, lamenta. “Creche é escola e não depósito de criança. O ambiente é de aprendizado.”

Simone afirma compreender que existem famílias necessitadas de um alguém que cuide dos filhos o ano todo, mas acha que estes casos específicos não justificam o fim das férias. “Acho que podem ser contratados profissionais para cuidar das crianças, mas os professores e as atividades precisam de férias”, afirma.

O parecer e a briga judicial da prefeitura de São Paulo tratam apenas do recesso de dezembro e janeiro. Durante o mês de julho, todas as creches funcionam normalmente, mas é perceptível a diminuição dos alunos. Na semana passada, no Jardim Luso, mais da metade dos alunos acima de dois anos faltaram. Apenas os berçários continuavam cheios. “Em alguns dias temos duas crianças por turma, mas todos os professores têm que vir”, conta a diretora Adriana Maria Pochini Martins, 40 anos.

Em alguns dias temos duas crianças por turma, mas todos os professores têm que vir"

Custo quatro vezes maior

Segundo o secretário de Educação de São Paulo, Alexandre Schneider, o custo por aluno por ano em São Paulo é de R$ 12 mil, quatro vez maior do que a média no Brasil, que é de R$ 2,5 mil.

Todos recebem cinco refeições diárias: café da manhã às 8h15, logo depois da entrada, suco às 9h30 após a primeira atividade, almoço às 11h, leite ou mamadeira depois da soneca às 13h30 e jantar às 15h30. “Se a família não der mais nada, a alimentação mínima da criança está garantida aqui”, afirma a diretora.

As instalações incluem parque pequeno, parque maior, parede de azulejos que serve, por exemplo, para atividades de pintura e horta e salas equipadas com brinquedos e colchonetes. Há ainda banheiros e refeitórios apropriados ao tamanho dos alunos.

Entre os custos mais altos, no entanto, está a remuneração e a formação contínua dos professores. Os salários iniciais são de R$ 2,4 mil para uma carga de 30 horas semanais e, todos os dias, uma hora é gasta com reunião com a coordenação pedagógica ou preparo da programação semanal. Os alunos ficam na escola das 8h às 17h30, mas há duas professoras para cada turma, uma das 7h às 13h e outra das 12 às 18h.

Como as turmas são reduzidas - para os bebês, há um professor para cada sete alunos e as maiores crianças, com até 4 anos, ficam em grupos de 12 estudantes por educador - a média é de um docente para cada cinco crianças. Logo, apenas em pagamentos e considerando o salário base, o gasto é de cerca de R$ 500 por mês e R$ 6 mil por ano por aluno - mais que o dobro da média do País.


Fonte: IG

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