sábado, 14 de janeiro de 2012

FÉRIAS!





Após um ano de muito trabalho, alegrias e grandes desafios. Enfim, férias!... 


A todos que acompanharam este blog um feliz 2012!


Ache essas e outras imagens no site Mensagens & Imagens



Cristiane Almeida 


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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

O gosto pela leitura deve ser estimulado desde a barriga

Que a leitura faz uma diferença enorme na construção do sujeito, não há dúvida nenhuma. Quanto mais cedo houver um estímulo ao mundo dos livros, melhor para a aprendizagem e desenvolvimento humano. Agora, iniciar um processo de construção do sujeito leitor a partir da gravidez é algo novo. Pois bem, uma experiência neste sentido vem sendo realizada numa escola pública da zona norte, já apresentado alguns resultados positivos.


Fonte: http:www.ivanilson.com


Coordenado pela professora Jaciana Sousa, a pesquisa "Leitura a partir do ventre" defende que a criança precisa sim, conviver com o livro, criar um vínculo com este objeto, mesmo antes de ler convencionalmente. "Afinal, como afirma Fernando José de Almeida: A paixão pela leitura não vem no código genético das pessoas. Ela deve ser cultivada, incentivada e ensinada. E somos nós, pais, os primeiros mediadores, responsáveis direto pela formação leitora dos nossos filhos".

A curiosidade pelo tema surgiu em dezembro de 2008, quando participava de um Seminário Internacional sobre Alfabetização, realizado em Natal, onde foi apresentado um trabalho de Cuba que enfatizava bastante a questão do estímulo à criança logo depois do nascimento. "Então, pensei ser possível estimular à criança, enquanto feto", no entanto, ela não deu continuidade a pesquisa, aprofundando-se em alguma teoria que fundamentasse esse pensamento.

Em 2010, ao participar do Seminário Prazer em Ler, realizado pelo Instituto de Desenvolvimento da Educação - IDE, ela sentiu-se mais uma vez instigada. "Quando a escritora Ana Margarida Ramos falou da experiência de Portugal com bebetecas (bibliotecas para bebês). Inclusive conversamos, pessoalmente, sobre a idéia e trocamos emails, com indicação de algumas referências bibliográficas. Lendo sobre a sensorialidade do feto, lembra Busnel(1999)quando ele afirma que "há uma aprendizagem no útero e que os bebês tem uma tendência a gostar daquilo que já provaram, ouviram ou cheiraram no útero". "Isso reforça e justifica a possibilidade desse estímulo precoce à leitura", enfatiza a professora.

A vivência dessa experiência no interior da escola, no entanto, não é fácil, dada a dinâmica do dia-a-dia de uma instituição pública de ensino. Segundo a professora, esse tipo de experiência é considerada uma ação de educação preventiva. "Mas a escola vive situações que precisam ser solucionadas com urgência, que demandam recursos humanos e materiais. E nesse contexto, torna-se difícil garantir ações de ordem preventiva", ressalta, lembrando que, no momento, a ação ainda é tímida, tendo em vista, não tratar-se de uma formação com as gestantes, como gostaríamos. Contudo, procuramos nas oportunidades de reuniões de pais ou específicas para esse fim, chamar a atenção de todos para a possibilidade da criança ser estimulada a leitura a partir da vida intra-uterina e, sua continuidade é óbvio, por toda a vida.

Segundo Jaciana, de um modo geral, já são observados resultados com o projeto de promoção da leitura literária "Escola e família: Por uma política de formação de leitores", não apenas com a ação que envolve as mães gestantes, até porque esta iniciou no final de 2010 e, ainda não se efetivou como uma formação continuada, como desejamos. "Apenas realizamos encontros, onde apresentamos sugestões de como estimular o feto; seja através de conversa, música, contação de histórias, etc. Na orientação às mães recomendamos que a criança escute histórias desde o ventre materno. Pois, as gestantes que alisam a barriga e lembram de narrativas, palavras, canções, que conversam com os seus bebês, mesmo em silêncio, transmitem tranqüilidade ao novo ser".

Para a professora, quando nascerem, esses bebês terão uma relação especial com a arte de diferentes maneiras, e consequentemente, apresentarão desenvolvimento diferenciado das que não tem acesso ao mesmo estímulo."Temos depoimentos, principalmente, das professoras-mães que vivenciam a experiência, desde o período de gestação, que seus bebês tem apresentado sucesso em seu desenvolvimento, principalmente no que diz respeito à linguagem, atenção, concentração,entre outros".

As perspectivas para o futuro é de elaborar de fato, uma espécie de formação continuada com essas mães, se possível com apoio do Posto de Saúde do Bairro, de modo que a idéia possa atingir um universo cada vez maior de gestantes. "Penso que a confecção de uma cartilha de orientação às gestantes e às famílias sobre o estímulo da leitura na mais tenra idade pode ser uma estratégia", disse.

"Os livros fazem parte da vida do meu filho"

Jaciana Sousa, Coord.da Escola Mun. Prof. Laércio Fernandes Monteiro

"Sinto-me muito a vontade para falar sobre a importância do estímulo à leitura desde cedo. Pois vivenciei essa experiência com o meu filho; hoje, com 14 anos de idade. Durante a gravidez, não me recordo de ter feito qualquer estímulo direto, como contação de história, música, etc., mesmo que inconsciente (naquela época, não tinha ainda essa compreensão). No entanto, acreditava na leitura e os livros (clássicos infantis) já faziam parte do enxoval dele. Talvez, também, pela inquietação de mãe, e, sobretudo, mãe-professora, de ver o meu filho lendo e escrevendo num futuro bem próximo.

Dessa forma, os livros sempre fizeram parte da sua vida. E o livro-brinquedo misturava-se, e até era confundido com os seus outros brinquedos. De vez em quando, nas suas fantasias de criança, eram literalmente empurrados, ora no chão, ora no ar; transformando-se em carrinhos, aviões etc. Tanto eu, quanto a babá, contávamos inúmeras e repetidas histórias antes dele dormir. E hoje posso dizer que esse estímulo tem feito muita diferença na sua vida, ou melhor, na nossa. É muito prazeroso para a família ver o sucesso do(s) filho(s) nos estudos. Aos oito anos de idade, demonstrou interesse pela poesia, inclusive produziu algumas.

Durante toda a vida escolar, encontra-se entre os primeiros da turma. No próximo dia 04/12, estará prestando o Exame de Seleção do IFRN (Mecatrônica-Parnamirim). Tem participado de um cursinho preparatório (IAP), inclusive classificado entre os primeiros lugares no curso (Mecânica), nos dois primeiros simulados que participou. Enfim, não tenho dúvida que esse sucesso vem acompanhado do gosto pela literatura.
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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

YouTube lança serviço de vídeos educacionais para escolas

YouTube para Escolas permite acesso a vídeos educativos, sem que alunos sejam dispersados por outros arquivos que não tenham relação com a matéria

O Google acaba de lançar uma nova versão do YouTube especialmente para uso educativo. A diferença dessa página para a que já conhecemos hoje é que os alunos não verão, nos vídeos relacionados, quaisquer conteúdos que não tenham a ver com a matéria em questão.

Para filtrar as sugestões, o YouTube criou várias playlists relacionadas à matéria estudada e também à idade daqueles alunos. Dessa forma, o Google pretende trazer de volta o acesso de escolas que bloquearam o site exatamente por conta dos conteúdos inadequados à sala de aula e que podiam ser acessados ali.

"A gente tem ouvido dos professores que eles querem usar o conteúdo educacional presente no YouTube em sala de aula, mas têm medo dos estudantes serem distraídos por uma música ou o vídeo do gatinho - coisas que não são apropriadas para aquele momento", afirma Brian Truong, gerente do projeto, em um post no blog do YouTube.

O novo serviço permite que escolas façam o bloqueio e só permitam o acesso a vídeos educacionais. Existe ainda um outro site, chamado YouTube for Teachers, que dá dicas para os professores de como utilizar esse conteúdo em sala de aula.

A base de vídeos é imensa: são mais de 400 mil títulos, produzidos por organizações conceituadas como Stanford, PBS, MIT e TED, além de outros parceiros ao redor do mundo. Assista, abaixo, o vídeo-apresentação do YouTube para Schools. Para acessá-lo, clique aqui.


Fonte: http://olhardigital.uol.com.br
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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Professores são educadores, não babás

Entrevista: Ron Clark

Autor do 2º artigo mais compartilhado no Facebook em 2011, americano diz que pais desrespeitam regras de escolas, pondo em risco o futuro dos filhos

"Hoje, existe uma preocupação grande com a autoestima da criança. Por isso, muitas pessoas se veem obrigadas a dizer aos pequenos que eles fizeram um ótimo trabalho e que são brilhantes, mesmo quando isso não é verdade"
O segundo artigo mais compartilhado em 2011 por usuários americanos do Facebook foi escrito por um professor, Ron Clark (o primeiro trazia fotos da usina de Fukushima). Mais de 600.000 pessoas curtiram o texto na rede, escrito a pedido da rede de TV CNN e intitulado "O que os professores realmente querem dizer aos pais". O artigo descreve um cenário de guerra, travada entre pais e professores. Na visão de Clark, os pais vêm transferindo suas responsabilidades para a escola, sem, contudo, aceitar que seus filhos se submetam de fato às regras da instituição. Por isso, assim que surge a primeira nota vermelha ou uma advertência, invadem a sala de aula culpando os professores – a pretexto de preservar a reputação e o orgulho de seus filhos. "Precisamos estar mais atentos à excelência acadêmica e menos preocupados com a autoestima das crianças", diz o professor, na entrevista concedida a VEJA.com e reproduzida a seguir. "Essas crianças deixam de aprender que é preciso se esforçar muito para conseguir bons resultados. No futuro, elas não terão sucesso porque, em nenhum momento, exigiu-se excelência delas." Clark conhece sua profissão. Aos 39 anos, vinte deles dedicados à carreira, o americano já lecionou na zona rural da Carolina do Norte, nos subúrbios de Nova York e atualmente comanda uma escola modelo no estado da Geórgia que oferece treinamento a educadores. Graças à função, manteve, desde 2007, contato com cerca de 10.000 educadores de diversas partes do mundo, incluindo brasileiros.
Em seu artigo, o senhor fala de um ambiente escolar em que pais e professores não se entendem mais. O que tornou a situação insustentável, como o senhor descreve? A sociedade se transformou. Hoje, vemos pais muito jovens, temos adolescentes que se veem obrigados a criar uma criança sem ao menos estarem preparados para isso. São pessoas imaturas. Por outro lado, temos famílias abastadas, em que pais trabalham fora e são bem-sucedidos profissionalmente. Pela falta de tempo para lidar com os filhos, empurram toda a responsabilidade da educação para a escola, mas querem ditar as regras da instituição. Ou seja, eles querem que a escola eduque, mas não dão autonomia a ela.
Que tipo de comportamento dos pais irrita os professores? Acho que o ponto principal são as desculpas que os pais criam para livrar os filhos das punições que a escola prevê. Se um aluno tira nota baixa, por exemplo, ou deixa de entregar um trabalho, os pais vão à escola e descarregam todo tipo de desculpa: dizem que o filho precisava se divertir, que a escola é muito rigorosa ou que a criança está passando por um momento difícil. Ou, ainda, culpam os professores, dizendo que eles não são capazes de ensinar a matéria. Mas nunca culpam seus próprios filhos. É muito frustrante para os professores ver que os pais não querem assumir suas responsabilidades.
Problemas com notas são bastante frequentes? Sim. Certa vez tive uma aluna que estava indo mal em matemática. A mãe dela justificou-se dizendo que, na escola em que a filha estudara antes, ela só tirava boas notas, sugerindo, assim, que o problema éramos nós, os novos professores. Infelizmente, essa ideia se instalou na nossa sociedade. Se a nota é boa, o mérito é do aluno; se é baixa, o problema está com o professor. E quando as notas ruins surgem, os pais ficam furiosos com os professores. O resultado disso é que muitos profissionais estão evitando dar nota baixa para não entrar em rota de colisão com os pais, que nos Estados Unidos chegam a levar advogados para intimidar a escola.
Os pais poupam os filhos de lidar com fracassos? Hoje, existe uma preocupação grande com a autoestima da criança. Por isso, muitas pessoas se veem obrigadas a dizer aos pequenos que eles fizeram um ótimo trabalho e que são brilhantes, mesmo quando isso não é verdade. Essas crianças deixam de aprender que é preciso se esforçar muito para conseguir bons resultados. No futuro, elas não terão sucesso porque, em nenhum momento, exigiu-se excelência delas. Precisamos estar mais atentos à excelência acadêmica e menos preocupados com a autoestima das crianças.
Que conselho o senhor dá aos professores? É possível evitar que os pais surtem diante de notas ruins e do mau comportamento dos filhos se for construída uma relação de confiança. Em vez  de só procurar os pais quando as crianças vão mal na escola, oriento que os professores conversem com os responsáveis também quando a criança vai bem. Na minha escola, procuro conhecer os pais de todos os meus alunos. Procuro encontrá-los com frequência e envio cartas a eles com boas notícias. Assim, quando tenho que dizer que a criança não está rendendo o esperado, eles me darão credibilidade e confiarão na minha avaliação.
É possível determinar quando termina a responsabilidade dos pais e começa a da escola? As duas partes precisam trabalhar em conjunto. Os pais precisam da escola e a escola precisa do apoio da família para realizar um bom trabalho. Um conselho que sempre dou aos pais é que nunca falem mal da instituição de ensino ou do professor na frente dos filhos. Se a criança ouve os próprios pais desmerecerem seus mestres, perde o respeito por eles. O contrário também é verdadeiro. Os professores precisam respeitar os pais, porque eles são parte fundamental na educação de uma criança.
Em algumas situações a discussão sobre responsabilidades da família e da escola surge com muita força. Em casos de bullying, por exemplo, pais e professores trocam acusações. Sobre quem recai a maior parte da responsabilidade nesses casos? A minha resposta novamente é que precisamos trabalhar em conjunto. Quando o bullying acontece na escola, é obrigação dos professores intervir imediatamente. Mas muitos não agem assim porque querem evitar conflitos com os pais. E isso é muito grave. O bullying está devastando nossas crianças. Precisamos combatê-lo. Para que os professores tenham liberdade para agir, precisam do apoio dos pais. Mas você sabe o que acontece? Muitas vezes, quando os pais são chamados na escola para serem alertados de que seu filho está praticando bullying contra um colega de classe, o que ouvimos é: "Mas qual o problema disso? Tenho certeza de que outros colegas também zombam do meu filho e ele não se sente mal por isso." Mais uma vez, vemos os pais se esquivando da responsabilidade.
A que o senhor atribui o sucesso do artigo que estourou no Facebook? Eu escrevi o que todos os professores tinham vontade de dizer aos pais, mas não podiam dizer, porque isso os enfureceria. O que eu fiz foi dar voz a milhões de profissionais. Fiquei sabendo que muitas escolas imprimiram o texto e enviaram uma cópia a cada família. Na internet, pessoas de outros países também compartilharam a minha mensagem.
O senhor criou uma escola modelo, a Ron Clark Academy. Como é a relação de seus professores com os pais? Procuramos estabelecer uma relação próxima. Como eu disse, estamos constantemente em contato com os pais, nos bons e nos maus momentos. Também promovemos encontros semanalmente, nos quais ofereço aos pais a oportunidade de assistir a uma aula na escola, destinada exclusivamente a eles, para que acompanhem o que está sendo ensinado a seus filhos. Ou seja, trabalhamos muito para conquistar uma relação harmônica. Não estou dizendo que é fácil lidar com os pais. Alguns deles podem ser bem malucos.
O senhor, na sua escola, recebe professores de diversas partes dos Estados Unidos e tambem de outros países, como o Brasil. Além dos problemas de relacionamento com os pais, do que mais professores de todo o mundo reclamam? As avaliações tiram o sono dos professores. Não sei exatamente como funciona no Brasil, mas nos Estados Unidos os professores são constantemente cobrados a melhorar o desempenho de suas escolas em testes padronizados. E todo o processo educacional passa a girar em torno de algumas provas. Isso é massacrante, para os alunos e para os professores. Os professores precisam de mais diversão na sala de aula.

Fonte: http://veja.abril.com.br



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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

7 coisas que seu celular está fazendo contra sua vida e você nem imaginava

Divórcios, esterilidade e malcriações. Esses são apenas alguns dos problemas causados pelos telefones móveis.




Mensagens, internet e ligações. O seu telefone celular traz muitos benefícios, mas será que é só isso que ele faz por você? Na verdade, há muitos estudos que apontam também para danos que eles podem causar aos seres humanos. E isso vai muito além da clássica discussão sobre eles serem ou não responsáveis pelo desenvolvimento de tumores e câncer.
O site Cracked separou sete coisas que ninguém sabia sobre os celulares. São várias teorias sobre a nocividade dos aparelhos sobre o corpo humano. Quer saber quais são elas? Então vamos à lista:

7. Celulares podem causar esterilidade

Segundo apontam cientistas, celulares emitem radiação eletromagnética. É ela que, supostamente, causa danos ao cérebro. Novas teorias apontam para o fato de que essa mesma radiação poderia ser responsável por afetar também o sistema reprodutor dos homens. Como os celulares ficam muito tempo nos bolsos, isso poderia ser uma causa da esterilidade.

6. Eles deixam as crianças malcriadas

Estudos mostram um dado curioso. Mulheres que usam celular durante a gravidez e durante os primeiros ano de vida de seus bebês têm 50% a mais de chances de terem filhos com sérios problemas comportamentais. A causa disso? A radiação dos celulares estaria estimulando a liberação de melatonina (um hormônio que regula várias funções corporais).
Mensagens, internet e ligações. O seu telefone celular traz muitos benefícios, mas será que é só isso que ele faz por você? Na verdade, há muitos estudos que apontam também para danos que eles podem causar aos seres humanos. E isso vai muito além da clássica discussão sobre eles serem ou não responsáveis pelo desenvolvimento de tumores e câncer.
O site Cracked separou sete coisas que ninguém sabia sobre os celulares. São várias teorias sobre a nocividade dos aparelhos sobre o corpo humano. Quer saber quais são elas? Então vamos à lista:

5. Você está perdendo seus sentidos

Em uma velocidade muito baixa, mas isso está acontecendo. Possivelmente os celulares estejam fazendo com que seus olhos sejam afetados (a radiação faz com que eles sejam aquecidos). Além disso, a audição pode estar sendo afetada por volumes muito altos em fones de ouvido.

4. Mensagens estão em nosso subconsciente

Um estudo alemão mostrou que grande parte das pessoas de até 30 anos está com os caminhos para a digitação de mensagens gravados no subconsciente. Isso significa que, mesmo sem um teclado visível, os usuários conseguem saber onde estão as letras de seus celulares.
Parece o mesmo que acontece com os teclados de computadores, mas nos experimentos somente os números eram mostrados e, incrivelmente, as pessoas envolvidas conseguiam decifrar os códigos rapidamente. De uma maneira mais simples: em vez de escreverem “Baixaki”, os cientistas escreviam apenas os números “2249254” e a maioria das pessoas compreendia – pelo menos é o que dizem os pesquisadores.

3. Seu telefone é uma colônia de bactérias

Um dos principais problemas dos celulares são os micróbios. Muitos utilizam os aparelhos no banheiro, o que pode infectá-los com bactérias dos mais variados tipos. Sujeiras dos bolsos, chão e mesas também afetam os telefones. Em suma, os celulares são verdadeiras colônias de germes e outros pequenos vilões da saúde humana.

2. Ele põe sua vida em risco

No Brasil, falar ao celular enquanto se está no volante é uma infração de trânsito. Isso acontece porque o telefone realmente tira a atenção dos motoristas. Mas há relatos de que a distração causada pelos celulares vai muito mais além: até mesmo quando estamos caminhando, ficamos mais suscetíveis a acidentes quando estamos em ligações.

1. Celulares são responsáveis pela destruição de famílias

Antes dos telefones celulares, os casais eram muito mais fiéis. Atualmente, a grande maioria dos casos de adultério é combinada por telefones pessoais, pois dessa forma não há – tanto – risco de outra pessoa atender às ligações. Isso sem falar em reuniões familiares, que são constantemente atrapalhadas (ou ignoradas) por filhos e filhas que preferem as mensagens de texto às conversas com os pais.
.....
Viu como os celulares podem atrapalhar a sua vida? Será que os benefícios trazidos por eles são o bastante para compensar os problemas causados pelos aparelhos? Independente disso, é fato que, atualmente, viver sem um telefone móvel é uma missão quase impossível.


Fonte:  http://tecmundo.com.br



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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Minha filha e o tablet: a hora é agora?

Fernanda, minha filha de quinze anos, que atualmente está no primeiro ano do ensino médio, tem um grande sonho: estudar com a ajuda de um tablet. Mas ela não quer deixar de escrever e enterrar a letra cursiva – o que eu, sinceramente, concordo: os estudantes devem continuar a registrar algumas observações no bom e velho fichário, um método que jamais deixará de existir no processo de aprendizado. Ela quer apenas ter mais agilidade (encontrar o conteúdo de todos os livros em poucos cliques), acesso a um conteúdo mais instigante (animações que ilustrem algum conceito da física ou mapas interativos em três dimensões que já mostram o relevo de determinada região, por exemplo) e, principalmente, mais comodidade (sem a necessidade de levar muito peso em uma mochila).
Mas se a Fernanda adotasse um tablet já no próximo ano letivo, a tecnologia realmente seria útil para seus estudos em sala de aula? Apesar dos inúmeros aspectos positivos que tornarão sua utilização pelas escolas inexorável, precisamos considerar também diversos desafios que, infelizmente, ainda precisam ser vencidos para levar os livros didáticos para o iPad, o Kindle, o Galaxy ou qualquer outro tablet tão rapidamente quanto esperam os estudantes desta nova geração que já nasceu conectada.
Vamos avaliar os aspectos que podem ser negativos e quais serão os positivos com a chegada dos tablets nas escolas nos próximos anos.
NEGATIVOPOSITIVO
Disponibilidade de ConteúdoA grande maioria das editoras ainda está apenas planejando lançar livros didáticos para tablets, o que inviabilizaria uma substituição do material didático impresso por conteúdo digital em larga escala.A adoção imediata pelas escolas incentivaria as editoras a acelerar lançamentos de livros didáticos para tablets para não perder mercado para as concorrentes que se anteciparem na digitalização de conteúdos.
Preparo dos Professores para lidar com as novas tecnologiasOs professores ainda não estão, em sua maioria, preparados para utilizar as tecnologias digitais, valendo-se ainda de recursos tradicionais para dialogar com os alunos na expectativa que eles aprendam, o que é um grande desafio em uma geração que cresceu em meio aos bits e bites. Nas mãos dos professores, os tablets ainda não seriam utilizados em todo seu potencial.Com a implementação antecipada dos tablets, as escolas serão obrigadas a investir rapidamente na formação do corpo docente para que os professores aprendam a aplicar as novas tecnologias em sala de aula, melhorem a qualidade do ensino e consigam envolver e motivar os alunos, incrementando a curva de aprendizado na medida em que conquistem seu interesse para um conteúdo mais interativo, dinâmico e atraente.
Custos e ReaproveitamentoTodos os anos as editoras enviam livros impressos para que os professores os avaliem e  escolham com quais querem trabalhar no próximo ano letivo. Os livros são sempre atualizados para novas edições e não podem ser reutilizados, sendo destinados, apenas e eventualmente, para reciclagem. Sabemos que qualquer mídia em papel tem os dias contados e com os livros didáticos não será diferente. Mas as editoras ainda não acordaram para esta nova realidade e, por isso, os tablets ainda não terão grande utilidade na sala de aula e serão apenas mais um peso na mochila.Na medida em que lançarem livros para tablets, as editoras serão forçadas a cobrar apenas pelas atualizações e não mais pelos relançamentos das edições que trazem conteúdos muito semelhantes aos das edições anteriores. Os conteúdos baixados nos tablets serão 100% reaproveitáveis e terão que ser cada vez mais inovadores, interativos e divertidos para entreter os estudantes. Por mais este motivo, quanto mais rápido o mercado editorial começar a desenvolver materiais em formato digital, melhor será. Se as escolas incentivarem o uso dos tablets, as editoras serão obrigadas a embarcar na digitalização. Isso é tão certo quando a música digital ter matado o CD.
Nesta rápida análise fica claro que, mesmo com estes empecilhos para uma rápida adoção, não há motivos para esperar. As escolas não terão nada a perder em incentivar o uso dos tablets o mais rápido possível. As tarefas escolares, com certeza, se tornarão muito mais divertidas, lúdicas e práticas com o suporte de um tablet. Com poucos cliques, os alunos terão acesso aos conteúdos essenciais e uma infinidade de conteúdos extras, a qualquer momento, não precisando inclusive se deslocar em momentos pontuais para o laboratório de informática. Será o início de uma Nova Era, com mais mobilidade, praticidade, otimização do tempo e dos recursos, tão preciosos quando falamos de Educação.
O tablet chegará para motivar os alunos a explorar mais os conteúdos, criar momentos de reflexão, tirar dúvidas e outras atividades mais produtivas. E irá, claro, tornar o processo de aprendizagem, dentro e fora da sala de aula, mais antenado com os desafios de uma formação cada vez mais exigente. Implementar as novas tecnologias na sala de aula é inevitável e urgente para que estas novas gerações ingressem mais preparadas no mercado de trabalho em que saber usar um microcomputador deixou há muito tempo de ser um diferencial. A Fernanda, que não chegou a conhecer uma máquina de escrever e só ouve músicas no iPod, é prova disso e ela tem pressa! Ou as editoras e escolas entendem a Fernanda ou irão perder definitivamente sua atenção para oráculos como o Google e a Wikipedia. A hora é agora!

Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br

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sábado, 7 de janeiro de 2012

Educação multidisciplinar: uma forma de despertar o prazer pelo aprendizado

Uma verdadeira estratégia para conseguir a atenção dos alunos e dar mais sentido aos conteúdos ensinados na escola. Assim é a multidisciplinariedade, quando são trabalhadas várias disciplinas de maneira relacionada. Características que podem ser consideradas aliadas poderosas para garantir um aprendizado mais efetivo com diferentes perfis de alunos. “Trabalhar com interdisciplinariedade é fundamental, principalmente para os alunos que tem dificuldade de aprendizado. Se o estudante não aprende da maneira tradicional é preciso recorrer a outros métodos”, afirma a psicopedagoga Walkíria Garcia, especialista na área.
Essa forma de ensinar fica ainda mais interessante quando esse trabalho é exposto pelos alunos para os familiares, amigos e até para a comunidade.
Afinal, o estudante se sente estimulado em mostrar o que aprendeu para outras pessoas, se dedica para fazer algo bem feito e acaba aprendendo de uma forma bem mais razerosa.  A escola Pé de Moleque Maxxi Educacional, em Lagoa Santa, região metropolitana de Belo Horizonte, mostra todos os trabalhos multidisciplinares de seus alunos do Infantil ao Fundamental em dois eventos abertos ao público: a Entrelivros (entre outubro e novembro), que envolve literatura, inglês, espanhol, artes e ciências humanas; e a ETC, Encontro de Ciências e Tecnologia, (junho), onde os alunos organizam oficinas para serem realizadas com os pais e familiares envolvendo conteúdos de matemática e ciências naturais, fazendo uso, sempre que possível das tecnologias disponíveis na escola.
De acordo com a psicopedagoga Walkíria Garcia, que atende alunos com dificuldade de aprendizagem do Maxxi, quando os eventos multidisciplinares se aproximam os estudantes ficam mais empolgados. “Sempre que o ETC ou a Entrelivros acontece eles comentam bastante. Ficam entusiasmados e cheios de expectativas”, diz a especialista.  “Estes eventos contextualizam e dão significado aos vários projetos de trabalhos realizados durante o ano. Nenhum projeto é desenvolvido somente para mostrar nesses eventos. Mas, ao saber que os projetos que estão desenvolvendo em sala podem fazer parte desses eventos, tudo ganha um significado maior. Os alunos conseguem vislumbrar objetivos mais práticos e próximos à realidade deles”, conta a diretora da escola, Cristina Detomi.

Alunos abertos a ensinar e a aprender
A Entrelivros, um dos eventos mais importantes deste calendário multidisciplinar, surgiu juntamente com a escola, há 25 anos. E ganha mais importância por movimentar a área cultural da cidade, trazendo uma feira de livros e apresentações de música, teatro e dança abertas ao público (como Giramundo e Maurício Tizumba). Hoje, o evento reúne trabalhos do ensino Infantil e Fundamental, e acontece durante um final de semana.

Já o Encontro de Tecnologia e Ciências (ETC), começou a ser realizado há cinco anos, e reúne os trabalhos dos alunos do 5º ao 9º ano, dedicados a atividades multidisciplinares que envolvem pesquisa e trabalho em conjunto com os pais. No evento, os próprios estudantes ministram oficinas para os pais, aplicando seus conhecimentos adquiridos em matemática, ciências (física, química, biologia) e ecologia sustentável. Por fim, se criam equipes e o aprendizado acontece em mão dupla, dos filhos para os pais e dos pais para os filhos.
“Em termos práticos, os resultados vão além da busca e da troca de conhecimentos, que é um dos objetivos principais. Mas ampliam a visão de mundo dos alunos, pois cada tema é visto de forma mais profunda. Além disso, exploram a criatividade e o desenvolvimento da linguagem oral”, reforça Cristina Detomi.

Fonte: http://www.ivanilson.com


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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

30 dicas para ajudar seu filho a lidar com o Bullying


Saiba o que fazer para ajudar o seu filho a superar situações de Bullying na escola


Fala-se muito hoje em Bullying. A palavra, originária da língua inglesa, é empregada boa parte das vezes de modo errado, espécie de caldeirão onde se joga tudo de ruim que pode acontecer em sala de aula. Há crianças que sofrem, no dia a dia escolar, situações que lhes causam mal, mas que não podem ser chamadas de Bullying. Há quem veja apenas como ‘brincadeira’ o que é percebido, no outro, como agressão e razão de infortúnio. Há crianças, vítimas de Bullying, que também são entendidas como as responsáveis por esse tipo de situação - nem sempre o agressor é quem dá início a esse tipo de violência, algo que os pais não conseguem admitir, particularmente, os da criança ‘agredida’. Nove fora, a falta de informação sobre o tema é enorme, tornando o Bullying uma violência que atinge a todos, os pais incluídos. 


"O Bullying acontece, quando existe um movimento real contra uma determinada criança", esclarece a psicóloga e psicopedagoga Nívea Maria de Carvalho Fabrício, diretora do Colégio Graphein, em São Paulo. "É uma campanha, uma perseguição contra um alvo muito bem definido." Com mais de 38 anos de experiência no trato com alunos das mais variadas personalidades e histórias familiares, Nivea já viu de tudo um pouco. Tem, portanto, expertise de sobra para colocar os pingos nos iis em relação a um tema tão atual e afeito a provocar dúvidas. Em sua opinião, são nas escolas maiores, onde as relações ocorrem de modo impessoal e a capacidade de controle é menor em face do número de alunos, que as possibilidades de acontecer Bullying crescem e causam apreensão. "Nessas escolas, existem hoje três grupos de alunos, os nerds, os populares e os bobos - já ouvi muita criança dizer que não pode ser nerd ou "CDF", caso contrário, não será querida da classe", Nivea descreve. "Os bobos? Não se misturam com o resto dos alunos". 



Começa, então, a funcionar uma divisão social dentro de uma grande escola típica do universo paulistano, por exemplo. O Bullying? Ele acontece, quando um desses grupos implica com um determinado aluno, a ‘crítica’ se propaga ferozmente pelas redes sociais e o caos se instala. Em especial, em casa. Porque os pais pouco ou nada conseguem fazer para ajudar os filhos, sejam eles os agredidos ou agressores, a sobreviverem ao contato com o Bullying - na opinião de Eric Debarbieux, diretor do Observatório Internacional das Violências nas Escolas, "uma das violências mais graves que o ser humano pode sofrer." 



Apesar da gravidade do problema, Birgit Möbus, psicopedagoga da Escola Suíço-Brasileira, em São Paulo, faz questão de alertar que o Bullying é muito sensível à intervenção das autoridades - no caso da escola, dos professores, supervisores e mesmo diretores. "Mas é preciso que a comunidade escolar se envolva como um todo para combater essa violência de modo a reduzir efetivamente o número e a gravidade dos casos", adianta. 



Ou ainda: a situação é grave, mas há solução à vista. Faz parte dela a adoção de atitudes no ambiente escolar, caso do respeito e da generosidade, entre outras. "São palavras aparentemente vagas, mas bastante sérias... a criança hoje fica brava por muito pouco!", aponta Nivea. E isso não pode continuar assim, certo? "É desde pequeno que se aprende ser possível vencer, ao lado do outro, os obstáculos que a vida impõe", lembra Gisela Sartori Franco, psicóloga e especialista em Convivência Cooperativa. "A gentileza, o consenso e o diálogo, infelizmente, não são hoje ‘treinados’ em sala de aula, daí a necessidade dos pais estarem atentos à rotina escolar e exigirem, nas reuniões com professores, mudanças no currículo escolar." 



Eis uma sugestão de como os pais devem se comportar para ajudar seus filhos a sobreviverem - com saúde! - ao contato com o Bullying. Com a ajuda das especialistas Nivea Maria de Carvalho Fabrício, Birgit Möbus e Gisela Sartori Franco, destacamos outras de igual importância a seguir. 



1.O envolvimento dos pais no dia a dia escolar é importante - eles precisam mais do que nunca entender a necessidade da educação e, em conseqüência, jamais se afastar da rotina dos filhos em sala de aula 



2. Pais precisam ser ajudados a serem pais. Porque a sociedade anda permissiva demais e eles se sentem perdidos ante essa realidade 



3. Não tire seu filho de imediato da escola onde sofreu Bullying: primeiro, é importante trabalhar com os professores e a direção dessa escola de modo a resolver o problema. Porque será muito importante para ele vencer o Bullying no ambiente onde foi vítima

4. Se não der certo - e é preciso atenção para a evolução do problema, não deixar passar o tempo em demasia... -, recomenda-se a transferência, se possível, para uma escola preparada para dar suporte a essa criança



5. Vale a pena insistir aqui no ponto ‘nevrálgico’: nem sempre o agressor é quem deu início ao Bullying, mas sim quem se faz de vítima. Ou ainda: tudo pode se resumir a uma forma (desesperada) de chamar a atenção de quem se sente excluído, marginalizado, pelos colegas de classe 



6. Porque a violência existe e assusta, mas o Bullying não acontece por acaso. Aliás, por ser um assunto de sala de aula, ele precisa ser tratado com ela por inteiro. Em outras palavras: os pais não devem se preocupar em proteger apenas o próprio filho, seja ele o agredido ou o agressor ou apenas testemunha desse tipo de violência 



7. Na reunião de pais e professores, esse assunto deve ser tratado de modo a que todos participem - e não isoladamente, atingindo apenas os envolvidos com o caso de Bullying


8. Pais devem exigir imediatamente da escola uma estratégia de trabalho que envolva o agressor, o agredido e o grupo por inteiro 


9. Em casa, pai e mãe precisam conversar diariamente com o filho sobre as aulas, mesmo que ele tenha uma reação negativa, do tipo "ah! que conversa chata!" etc. Claro, existe a medida adequada e ela varia de criança para criança. Mas o importante, neste caso, é criar o hábito da conversa entre pais e filhos 



10. Essa conversa pode se tornar um ritual a ser integrado na refeição do domingo, por exemplo. Um momento de aproveitar a reunião familiar para que cada um fale de si mesmo. 



11. Porque não dá para usar o pretexto de trabalhar muito e permanecer fora de casa o tempo inteiro - e assim não ajudar o filho em um momento tão difícil da vida dele! 



12. Às vezes, basta dizer para o seu filho, "você gostaria que alguém falasse dessa forma com você? Pois, eu não gosto, fico triste..." É importante se colocar no lugar do outro, sentir na pele que a ‘brincadeira’ feita não tem a menor graça... Brincadeira só vale quando todos se divertem - e nunca quando acontece à custa de outro. Isso é fundamental e os pais devem trabalhar essa questão, conversando com seus filhos desde a infância 



13. Sem essa troca de informações entre pais e filhos, uma situação de Bullying pode já estar ameaçando o cotidiano escolar - e nenhum adulto se deu conta dos sintomas dessa violência no comportamento da criança e/ou do jovem. Que se mostra mais irritadiço e angustiado, inventando desculpas para não ir à escola etc.



14. É na conversa com o filho que os pais vão perceber o porquê da agressividade e da insatisfação, orientando a buscar outras formas de se expressar. Se os pais não souberem fazê-lo, não há razão de constrangimento - ao contrário, devem pedir ajuda a quem foi treinado para isso, na escola 



15. Se os pais perceberem que o filho está de fato sofrendo algum tipo de ‘pressão psicológica’ no ambiente escolar, precisam informar professores e direção da escola para que a questão seja tratada de modo cuidadoso o quanto antes! 



16. Muitas vezes a escola não sabe que está ocorrendo uma situação de Bullying até porque ela acontece fora da sala de aula e, portanto, longe do olhar do professor. Mesmo sem provas, é importante intervir. Atenção: a escola é a autoridade na relação entre alunos - e não os pais! 



17. O Bullying é muito sensível à intervenção das ‘autoridades’, ou seja, dos professores, supervisores e até mesmo diretores. Em especial, quando desperta o envolvimento da comunidade escolar como um todo no combate a essa violência 



18. O Bullying é resultado de uma relação interpessoal em desequilíbrio. Há, portanto, de se cuidar dos dois lados envolvidos - existe um problema de autoestima a ser trabalhado, tanto em relação ao agressor quanto ao agredido 




19. Cada escola tem a sua maneira de agir, mas o que se espera é que ela seja parceira dos pais do aluno que é vítima de Bullying - e também daquele que é entendido como agressor. O ideal: aproximar as duas famílias de modo a envolvê-las na solução do problema. Porque todas elas são perdedoras em uma situação de Bullying 



20. Pais e professores precisam se unir para ensinar às crianças e aos jovens a serem assertivos - ou seja, saberem se expressar de modo positivo quando algo os incomoda, fazendo o outro entender que há limites que não podem ser ultrapassados 



21. O respeito às diferenças precisa ser exercitado diariamente no ambiente escolar. Os pais devem exigir que os professores de seus filhos trabalhem nessa direção em sala de aula de modo a que uma situação de Bullying não volte a acontecer entre os alunos. Que não precisam ser amigos, mas sim precisam se respeitar um ao outro 



22. É recomendado que se faça uma dinâmica de grupo com os alunos da classe onde ocorreu um caso de Bullying, conversar individualmente sobre o problema, verificar em que estágio a campanha de Bullying se encontra disseminada na rede social e, se necessário, coibir o uso da rede por um tempo determinado 



23. Com ou sem Bullying, os pais precisam ter controle sobre o uso da internet por seus filhos, eles não podem ter liberdade total no exercício dessa atividade - os pais devem ter acesso às redes sociais do filho como espectadores, jamais devem participar! 



24. Pais não são amigos dos filhos, mas sim pais. E, nesse papel, precisam orientar. Não podem confundir o papel, até porque a criança precisa ter no pai e na mãe uma figura de autoridade, pessoas que inspiram confiança e representam um porto firme para ela 



25. Pais não devem vitimizar seus filhos, muito menos tratá-los como se fossem reis ou rainhas. Quem pensa só em defender, se esquece que ninguém é santo, muito menos o próprio filho 



26. Tentar despertar coragem no filho com a frase "não leve desaforo para casa!", impondo respeito na base da agressão, é o pior que se pode fazer a uma criança indefesa. Não é com esse ‘troco’ que se constrói um ambiente de solidariedade entre os colegas 



27. Quando os pais percebem que seus filhos são autores de Bullying ou mesmo testemunhas desse problema no ambiente escolar, devem conversar abertamente com eles a respeito e, ao mesmo tempo, pedir ajudar à escola. Porque quem é autor ou testemunha desse tipo de violência também está sofrendo e precisa ser cuidado! 



28. Os pais se consideram responsáveis pelas vidas dos seus filhos, quando são, na verdade, responsáveis até a página 50 - daí pra frente ou mesmo antes disso, os filhos vão fazer o que lhes dão na veneta... O sucesso não depende mais dos pais, mas sim deles próprios 



29. Cabe aos pais darem o maior número de instrumentos necessários para os filhos terem sucesso. Entretanto, como eles vão usá-los, bem, isso já não é mais responsabilidade paterna. E o problema está aí: os pais se sentem culpados de verem os filhos fazerem tudo errado e, com a pressão da culpa, não conseguem mais ajudar 



30. Atenção: o Bullying pode acontecer não apenas no ambiente escolar, mas também no bairro. É quando o seu filho pode não ser aceito pela turma por se recusar a beber ou fumar. Seja qual for a situação lembrem-se: uma das estratégias fundamentais na luta contra essa forma de violência é a aliança entre pais e escola. Sempre.



Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br
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