domingo, 17 de março de 2013

O que personagens de 30 desenhos animados podem ensinar para o seu filho





Respeito às diferenças, amizade, amor pela família, criatividade e preservação ambiental: as atrações televisivas infantis dão lições sobre isso e muito mais.


O tempo que as crianças passam diante da televisão deixou de ser considerado um “gasto” com mero entretenimento há anos. Cada vez mais preocupados com questões educativas, os roteiristas das atrações infantis nacionais e estrangeiras – estas últimas disponibilizadas para os brasileiros principalmente por meio da TV paga – capricham na forma como os personagens, coloridos e interessantes, ensinam enquanto divertem.
Confira na galeria 30 desenhos animados atualmente no ar no Brasil e saiba o que eles podem ensinar para seu filho.
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terça-feira, 12 de março de 2013

HORA DO CONTO

Com o objetivo de estimular os alunos a ler, procuro sempre contar-lhes histórias. Nesta perspectiva, apresentei para as crianças a história "Era uma vez o gato xadrez" de Bia Villela. Ao final, os alunos demonstraram  interesse em apresentar essa história para outras crianças da escola.




Alguns dias depois os alunos apresentaram a mesma história para outras turmas.



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quarta-feira, 6 de março de 2013

É preciso ensinar os alunos a usar a tecnologia com consciência


Ensinar os jovens a fazer o uso adequado das ferramentas digitais os torna competentes na comunicação coletiva.

O conhecimento de novas tecnologias ainda encontra resistências na escola. Enquanto alguns educadores temem que o uso da internet, de softwares educativos e de plataformas de ensino a distância prejudique o processo de aprendizagem, outros negam a existência desses recursos didáticos por desconhecer suas potencialidades. 


As tecnologias contemporâneas permitem a construção de leituras inovadoras do mundo e ampliam as possibilidades de articulação, construção e circulação da informação. Aprendemos com o filósofo austríaco Ludwig Wittgenstein (1889-1951) que os limites da nossa linguagem denotam os limites do nosso mundo. Quanto maior a diversidade de ferramentas dominadas pelo aluno, maior será seu território de ação. 



Hoje, presenciamos a articulação de movimentos sociais e da sociedade civil por meio de sites, redes sociais, blogs etc. Não é possível ignorar a quantidade e a qualidade de informações que circulam nos espaços virtuais. É fascinante a variedade de textos, imagens e vídeos existentes na web. Ensinar a criança e o adolescente a se apropriar dessas novas linguagens é a única maneira de torná-los competentes para a comunicação coletiva. Toda escola deveria assumir o compromisso ético de proporcionar aos alunos o uso adequado dessas ferramentas, dando, assim, subsídios para que sejam capazes de filtrar as informações disponíveis, produzir conteúdos e conseguir articulá-los de forma reflexiva. 



O orientador educacional e os demais gestores podem contribuir ao auxiliar as equipes a investigar a internet não apenas como uma ferramenta para o conhecimento, mas como uma aprendizagem em si mesma. A linguagem da rede mundial tem uma estrutura própria, com signos e significados que precisam ser compreendidos. É comum as pessoas - inclusive os alunos - identificarem o espaço virtual como sendo de caráter privado e divulgarem informações particulares sobre si ou outros colegas. Ocorre, porém, que isso não é verdade e os problemas de convivência ficam superdimensionados - o cyberbullying é apenas um exemplo dessa prática inapropriada. 



Realizar uma pesquisa sobre o uso da internet pelos estudantes pode fornecer pistas interessantes. Investigar, por exemplo, qual o tempo destinado às tecnologias, quais os sites e as redes sociais mais frequentados, a natureza dos jogos preferidos etc. Esse levantamento ajudará a mapear a intensidade e a qualidade da utilização dos recursos tecnológicos pelos alunos, fornecendo parâmetros úteis para a análise pela equipe docente. 



Nesse ponto, as escolas deveriam estabelecer uma meta: buscar compreender, nas reuniões pedagógicas ou em outros espaços formativos, as estratégias didáticas para a aprendizagem das linguagens oriundas das novas tecnologias. 



Para não cair em armadilhas, o importante é preservar, nos processos de ensino e aprendizagem, o sentido do conhecimento - ou seja, as preocupações e as indagações do aluno, da cultura e da sociedade. A escola que se empenha em inquietar o jovem, confrontando-o com questionamentos e conteúdos que o ajudam a entender o mundo em que vive, não deve temer a tecnologia, mas problematizá-la.

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br
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terça-feira, 5 de março de 2013

Escolas públicas apostam na tecnologia dentro das salas de aula

Conheça escolas brasileiras que trouxeram métodos modernos e aparelhos tecnológicos para dentro das salas de aula.

Imagine alunos de séries diferentes misturados todos no mesmo ambiente,  estudando em computadores e celulares de última geração. Em vez de provas, jogos de computador –e quem acerta passa de fase. Essas inovações já estão acontecendo em escolas públicas e particulares no brasil.
Quem tem mais de 30 anos, quando estava na escola a aula era na frente. Um muro dividia o mundo, Plutão ainda era um planeta e suas pesquisas eram feitas só nos livros. Mas quem é mais novo e está agora na escola já se acostumou a encontrar informação em um clique. A escola mudou. Qual vai ser o papel da tecnologia na sala de aula do futuro?
Além de morarem na comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro, Maria Clara e Giovanni Barroso têm em comum o fato de estarem sempre na frente de uma tela.
Maria Clara já sabe mexer no computador.
Giovanni gosta tanto dos joguinhos que mal consegue prestar atenção em outra coisa. “Tem campo minado, xadrez, copa…” contou o menino, enquanto utiliza o laptop.
Os dois, tão acostumados a ter sempre uma resposta na ponta dos dedos, não sabiam, mas nas férias de verão a escola municipal em que eles estudam tava sendo posta de cabeça pra baixo.
As paredes caíram, agora é tudo um espaço só. E os móveis novos seguem o projeto pedagógico iniciado este ano.
“Os móveis têm múltiplos usos. A cadeira pode virar uma coluna, uma estante. O banco vira material de exposição. O banco vira uma estante, a estante vira banco. O projeto do ambiente da escola serve justamente a esse propósito de autonomia, construção, desconstrução, pensar, repensar”, diz o designer Jair Souza.
No primeiro dia de aula, a Maria Clara e o Giovanni tiveram uma surpresa: eles e os outros alunos do sétimo ano foram misturados com estudantes do oitavo e do nono ano. Do total de 180 alunos, formaram-se grupos de seis, para trabalhar em mesas redondas. Não há professor na frente da sala, não há um ponto para onde todos têm que olhar ao mesmo tempo. É onde a tecnologia entra no projeto da Rocinha: cada aluno vai usar um computador.
“A espinha dorsal desse tipo de trabalho aqui é tentar formar dentro do aluno o interesse em aprender. De dentro para fora. E assim ele vai buscar, na internet ou com as tecnologias, e a gente vai ajudar”, disse o professor de matemática Sérgio Luís de Matos.
Os professores passam a ser orientadores nessa busca de informações. E toda semana, os grupos de alunos vão mudar, de acordo com habilidades e necessidades detectadas em testes feitos nos computadores.
“Existem outras escolas inovadoras, não só no Brasil, mas em outros países do mundo também. A grande maioria delas aposta na ajuda das novas tecnologias pra auxiliar o aumento da qualidade da aprendizagem. A tecnologia é uma ferramenta, um facilitador”, explica o subsecretário de Novas Tecnologias Educacionais do Rio de Janeiro, Rafael Parente, sobre o porquê de a tecnologia exercer um papel tão fundamental.
Uma das escolas usadas como referência fica em Nova York. É chamada de School of One, ao pé da letra “escola do um”. Nas aulas de matemática, os alunos chegam e vêem no mural o que vão fazer naquele dia. A tarefa é determinada pelo resultado de cada um nas atividades do dia anterior.
A diretora explica que, assim, os professores podem focar no ritmo de aprendizagem de cada aluno e não precisam esperar as provas pra descobrir as dificuldades deles.
O método é usado há três anos, e esses alunos começaram a se sair muito melhor nos testes estaduais de matemática.
Respeitar o tempo de cada um é a principal ideia de outro americano. Salman Khan estudou em Harvard, e foi tão bom aluno que teve o diploma entregue pelo então presidente Bill Clinton. Um dia, a sobrinha de Salman teve dificuldades em matemática. Ele morava longe e começou a explicar pela internet. Outros parentes pediram ajuda; Khan começou a postar as explicações. Hoje, esses vídeos têm mais de seis milhões de acessos por mês.
Salman Khan, que veio a São Paulo em fevereiro, diz que é coisa do passado ter 30 carteiras olhando para um quadro-negro, que os alunos não precisam andar juntos, compassados. “Não é preciso separar os alunos por idade, os mais velhos podem ajudar os mais novos”, diz. Ele fundou a Khan Academy e espalhou pelo mundo todas as videoaulas de matemática e de outras oito matérias.
A tradução para o português foi feita pela Fundação Lemann. E os vídeos chegaram a uma escola pública do bairro Capão Redondo, em São Paulo. É lá que Ana Beatriz de Souza estuda. Uma vez por semana, ela tem uma aula diferente.
Os alunos se organizam de acordo com os resultados conseguidos na semana anterior. Cada um deles pega o seu computador e começa a jogar. A Ana Beatriz está aprendendo subtração.
“Então a gente vai conseguindo passar de níveis. Eu já estou na Subtração II. Estou conseguindo e estou melhorando na matemática”, diz Beatriz. A regra do jogo é esta: a cada exercício que a Beatriz acerta, ela ganha um planeta do sistema solar. Quem dá asas à imaginação consegue transformar a aula numa grande aventura. “Se acertar tudo, vai chegar lá no sol”, conta a menina. Se a Beatriz acha difícil uma questão, e a viagem espacial é interrompida, ela busca na tela um dos vídeos do Salman Khan.
No fim, os professores recebem um relatório gerado pelo computador. Ficam sabendo na mesma hora quem precisa de ajuda, quem evoluiu e como a turma deve ser organizada na semana seguinte.
Em uma escola particular, também em São Paulo, cada um dos alunos têm, cada um, um tablet. Mas todos acompanham juntos as projeções feitas pelos professores. É como se as velhas apostilas ganhassem a uma versão virtual.
“O que nós fazíamos em 50 minutos, agora a gente consegue fazer em 10, 15. O professor ganha tempo, condição de melhorar as aulas e o aluno ganha muito mais conteúdo, conhecimento e prazer. A gente vê que eles fazem com prazer”, conta a professora Sandra Petracco.
O programa criado por uma empresa mexicana já foi vendido para 700 escolas na América Latina, 150 só no Brasil. Para o estudioso da informática educacional Henrique Sobreiro, é preciso avançar e mudar os métodos.
“Nós ainda estamos numa fase de usar a tecnologia para fazer as coisas velhas. Ou seja, fazer melhores provas, fazer o aluno prestar mais atenção, fazer o professor dar melhores aulas. O que a tecnologia serve é para aula, para escola, ser diferente”, analisa Sobreiro, doutor em educação pela Uerj.
A maior iniciativa do governo federal ainda aponta para a primeira etapa desse processo todo: a inclusão digital dos professores da rede pública. No ano passado, o Ministério da Educação repassou R$ 180 milhões aos estados para a compra de 600 mil tablets, que vão ser entregues a esses profissionais. Agora, aos poucos, os estados estão vendo o que fazer com a verba.
Em Minas Gerais, a Secretaria de Educação comprou 62 mil tablets, que vão ser distribuídos para todos os professores do ensino médio da rede pública. O primeiro grupo está sendo capacitado para o uso da nova tecnologia. O primeiro aplicativo instalado no tablet serve para ensinar os professores a usar a tecnologia touch screen. “Com a entrada da tecnologia, seja reinventando o tablet e outras coisas que vão para a sala de aula, a educação passa a ter um pouquinho mais de sentido para o aluno”, diz o professor Davi Barroso.
Experiências como a da Rocinha são mais caras: a escola custou R$ 3,5 milhões. Para conseguir esse dinheiro todo, a prefeitura fez parceria com 17 empresas.
“É uma falha pensar que existe uma privatização da educação quando isso sempre existiu. Eu acho que a cautela principal é: o que os alunos aprendem não pode ser influenciado pelas empresas. Elas podem até questionar, mas elas não podem decidir”, conta o subsecretário Rafael Parente.
E tudo ainda são apostas.    
“São poucas experiências, mesmo em nível mundial, que tenham realmente uma mudança de paradigma da educação instalada nas suas escolas, que você possa medir o impacto da tecnologia”, avalia a doutora em psicologia da educação da PUC de São Paulo Maria Alice Setúbal.
“A importância da introdução da informática na escola não é para melhorar o rendimento escolar, é porque a informática faz parte do mundo. Então, se você não dá habilidades de começar a controlar essa máquina, você está retirando uma possibilidade de cidadania dela. A questão é como é que nós vamos melhorar a sociedade sem que, na escola, a gente ensine as crianças a dominar esse equipamento”, conclui Sobreiro.
Fonte: http://tudosobretic.wordpress.com

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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

10 super ferramentas para usar na sala de aula em 2013.

As seguintes ferramentas vão ajudar suas aulas a serem mais interativas e divertidas. Há passeios de personagens literários pelo Google Earth, capas de jornais de todo mundo e muito mais, confira!

As possibilidades que a internet traz para a sala de aula são cada vez maiores. Aplicativos, redes sociais e outras ferramentas levam ao ambiente maior interação entre os alunos e o professor, maior acesso à informação e inúmeras formas de trabalhar com ela em função do aprendizado. A seguir, separamos diversas sugestões que você pode aplicar para diferentes finalidades, confira:

10 super ferramentas para usar na sala de aula: 1. Socrative

Socrative é uma ferramenta de interatividade habilitada para tablets, laptops e smartphones. Funciona como um sistema de resposta inteligente que permite que os professores conectem a sala por meio de uma série de exercícios e jogos educacionais.

10 super ferramentas para usar na sala de aula: 2. TodaysMeet

TodaysMeet funciona como uma sala de bate-papo. Enquanto se está em uma palestra, reunião ou aula, as pessoas podem entrar nas “salas” e escrever mensagens comentando o que é discutido. A ideia para a plataforma é inspirada nas hashtags utilizadas no Twitter para marcar um comentário de assunto específico, mas se diferencia pois permite que a conversa seja privada e que pessoas que não estão no Twitter participem.
10 super ferramentas para usar na sala de aula: 3. Go! Animate
As possibilidades no Go! Animate são inúmeras. Você pode fazer vídeos com animações super legais para suas aulas, gravar sua voz e compartilhar o conteúdo em diversas redes sociais.

10 super ferramentas para usar na sala de aula: 4. Voki

Voki cria avatares exclusivos, permite que você coloque sua própria voz e compartilhe em diversos ambientes. Além de todas as ferramentas fantásticas, também oferece uma plataforma específica para a sala de aula, que disponibiliza planos de aulas e muitos outros artifícios específicos para professores e alunos.

10 super ferramentas para usar na sala de aula: 5. Answer Garden

Answer Garden é uma ferramenta de feedback. Você pode utilizá-la para aulas de brainstorming, como forma de pesquisa de opinião, entre outras possibilidades. Primeiro, faça seu próprio link. Você deve escolher um assunto ou fazer uma pergunta e em seguida compartilhar o link formado com seus alunos ou com outros professores. Ao acessar o endereço eles poderão escrever uma palavra ou frase como resposta ao que você colocou.

10 super ferramentas para usar na sala de aula: 6. YouTube Time Machine

Traduzindo, YouTube Time Machine é uma máquina do tempo do YouTube. Basta selecionar o ano e o tipo de conteúdo que você deseja ver que a máquina do tempo irá disponibilizar o que determinado ano tinha a oferecer na música, esportes, propagandas de televisão, eventos correntes, etc.

10 super ferramentas para usar na sala de aula: 7. TitanPad

A ferramenta de colaboração TitanPad permite que várias pessoas trabalhem no mesmo arquivo ao mesmo tempo. Depois de criar seu próprio TitanPad você compartilha o link com as pessoas que deseja trabalhar e todas podem colaborar simultaneamente no mesmo arquivo.

10 super ferramentas para usar na sala de aula: 8. Tag Galaxy

Uma verdadeira galáxia de fotos aparece depois que você digita uma palavra-chave ou tag noTag Galaxy. Experimente palavras em inglês e em português e veja diversas imagens do Flickr criarem um “planeta” de fotos interativo.

10 super ferramentas para usar na sala de aula: 9. Newseum

Veja a primeira página de centenas de jornais do mundo inteiro, tanto do presente quando do passado noNewseum.

10 super ferramentas para usar na sala de aula: 10. Google Lit Trips

Google Lit Trips são arquivos completamente gratuitos que marcam as viagens de personagens famosos da literatura na superfície do Google Earth. A cada localização ao longo da jornada, vários quadros informativos oferecem mais recursos para que alunos e professores possam aprender mais sobre a obra de autores como Shakespeare, Voltaire, Camões e Hemingway.
Fonte:http://tudosobretic.wordpress.com
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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Prova Brasil terá Ciências como uma das disciplinas avaliadas


Ministério da Educação – MEC declarou que, a partir de 2013, questões de Ciências também farão parte daProva Brasil. O exame, aplicado aos alunos de 5º e 9º ano do ensino fundamental, antes, só avaliava o conhecimento em Português e Matemática. O ministro Aloizio Mercadante anunciou que, em um primeiro momento, a medida não terá o objetivo de interferir na nota do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – Ideb mas, posteriormente, a ideia é que a disciplina também componha a nota.
Prova Brasil é uma avaliação de larga escala, aplicada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep a cada dois anos, em escolas públicas urbanas e rurais que possuem turmas de 20 ou mais estudantes. O objetivo é avaliar o sistema educacional, analisando o desempenho de alunos, docentes e servidores.
Daniel Cara, coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, vê com bons olhos a inclusão de Ciências na Prova Brasil, mas critica a falta de debate sobre como os assuntos seriam abordados no exame. “A discussão não aconteceu até hoje, nem mesmo com a definição das matrizes curriculares de Português e Matemática”, disse.
Especialistas também questionaram a não inclusão de outras disciplinas na avaliação. Para eles, o ideal é que a matriz funcione como um indutor do próprio currículo do ensino básico. “Queremos finalizar até julho as diretrizes de Ciências e esperamos que o MEC se guie por esse estudo”, diz José Fernandes de Lima, presidente do Conselho Nacional de Educação – CNE.
Simulado
Mercadante também afirmou que o Inep está disposto a apoiar todas as prefeituras que quiserem promover simulados da Prova Brasil. “Teremos uma avaliação pedagógica que indicará em que a escola está bem e em que não está. Estamos dispostos a apoiar todo mundo que quiser fazer simulado. Vamos colocar as questões à disposição e ajudar a viabilizar as provas”, afirmou o ministro para o jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: http://www.blogeducacao.org.br
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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Uso de tecnologia em sala de aula melhora rendimento em matérias exatas


O projeto Objetos de Aprendizagem em Sala de Aula: Recursos, Metodologias e Estratégias para a Melhora da Qualidade de Ensino, realizado pelo núcleo de ensino da Universidade Estadual Paulista – Unesp, mostrou que o uso de ferramentas tecnológicas educativas melhoram em 32% o rendimento dos alunos em matemática e física. A pesquisa foi desenvolvida durante dois anos e avaliou o desempenho de 400 estudantes de oito turmas de 2º e 3° anos do ensino médio da escola estadual Bento de Abreu, em Araraquara (SP).
Para realizar o projeto foram realizadas aulas expositivas e atividades que contavam com recursos tecnológicos, que possibilitavam a interação com o conteúdo, por meio de animações, simulações e jogos. Um desses games ensinava análise combinatória. Nele, os alunos precisavam avaliar quantas possibilidades de roupa uma garota poderia usar para sair à noite.
A experiência foi muito positiva. A pesquisa mostrou que os estudantes com menor desempenho em sala de aula obtiveram maior rendimento com o uso das ferramentas tecnológicas. Aqueles com média cinco, ou abaixo desse valor, melhoraram em 51% seu desempenho em física e matemática. Já aqueles com média acima de cinco, obtiveram um ganho de cerca de 13%.
Segundo Silvio Fiscarelli, coordenador do projeto, os índices evidenciam a importância de olhar com mais atenção para a criação e difusão de recursos que ajudem a inovar as metodologias didáticas. Ao todo, foram trabalhadas cerca de 20 ferramentas digitais nas aulas. Algumas delas, foram criadas pelo próprio núcleo de ensino da Unesp. Porém, a maioria foi aproveitada de repositórios educativos locais, como o Banco Internacional de Objetos Educacionais – BIOE e o Rived, programa da Secretaria de Educação a Distância – SEED,  ou traduzidas de repositórios internacionais.
Os resultados do estudo chamaram a atenção da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – Fapesp, que apoiará a segunda fase do projeto. Nela, o número de alunos atingidos subirá para 600 e a pesquisa contemplará os três anos do ensino médio. Também subirá o número de disciplinas: além de matemática e física, os professores usarão as ferramentas em português, química e filosofia.
Fonte: http://www.blogeducacao.org.br
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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Alfabetizadores terão formação para preparar aulas de 1º a 3º anos



A partir de março, professores alfabetizadores da rede pública de ensino receberão a formação de orientadores de estudos para melhor prepararem as aulas das crianças de 1º a 3º anos do ensino fundamental. A ação é parte do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic).
Os orientadores já receberam ou ainda receberão até o início de março aulas de capacitação ministradas em 40 universidades públicas brasileiras. Para ajudar na formação e nas aulas, um material especial foi desenvolvido pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) com colaboração de 11 instituições de ensino superior.
"O material trata da alfabetização de forma que ela se complete em três anos. Não é só uma alfabetização que a criança aprenda a ler palavras. Tem que produzir textos e ler com autonomia", explica a coordenadora adjunta do programa na UFPE, Ana Cláudia Pessoa. Segundo ela, o material não propõe um método a ser seguido em sala de aula, mas uma reflexão a ser feita sobre a função social de ler e escrever.
Um dos textos do material de formação dos professores é sobre a apropriação do sistema de escrita alfabética pelas crianças. Os autores indagam no título: que caminhos percorrer? E logo respondem: "Para que o processo de alfabetização das crianças contribua com o fortalecimento das identidades coletivas e diversos saberes dos povos do campo é preciso que o mesmo se dê de forma estreitamente articulada com as comunidades ali existentes, ampliando e valorizando os conhecimentos e vínculos das crianças com a realidade em que vivem".
Ao todo são oito cadernos para formação dos professores e mais oito unidades voltadas para cada um dos três anos do ciclo de alfabetização. A formação também inclui conteúdos voltados para a educação multisseriada, muito presente nas escolas rurais, onde na mesma sala existem alunos de diferentes níveis.
Para acompanhar o material teórico, os professores já têm disponíveis em sala de aula o chamado Kit de Alfabetização e Linguagem, disponibilizado em 2005 com o programa governamental Pró-Letramento - Mobilização pela Qualidade da Educação, que tem como objetivo a formação de professores para o ensino do português e da matemática até o 5º ano do Ensino Fundamental e cujos preceitos e experiências serviram de subsídio para o Pnaic.
O Pacto traz algumas novidades como os jogos inclusivos, que ainda estão sendo desenvolvidos pela UFPE, mas Ana Cláudia adianta que facilitarão o acesso e poderão ser usados por crianças com ou sem deficiência. "Um exemplo são letras que podem ser embaralhadas. A criança tem que descobrir que palavra elas formam. Para a criança cega há a representação em Braille da letra no próprio brinquedo", diz a coordenadora adjunta.
Os jogos facilitam também na capacitação dos professores. A coordenadora-geral do Pnaic na Universidade de Brasília (UnB), Leila Chalub, conta que duranta a capacitação do Pró-Letramento, muitos professores começaram a entender a matemática por meio de jogos. "Quando os professores viam ali as frações concretas na frente deles entendiam muito melhor".
Para acompanhar o desenvolvimento das crianças, o curso de formação continuada dos professores alfabetizadores prevê, na unidade 1, o planejamento de estratégias de avaliação permanente do desenvolvimento dos estudantes a ser definido pelos próprios professores. Com base no que for observado, os professores poderão, com a ajuda dos orientadores, planejar tarefas para favorecer a aprendizagem. No início e no final do 2º ano, será aplicada a Provinha Brasil, para verificar os domínios de escrita e leitura. A provinha será aplicada também pelos professores.
Ao final do 3º ano haverá uma avaliação externa para checar todo o processo de aprendizagem do aluno. Essa avaliação será aplicada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). "A avaliação vem para dar um direcionamento ao professor. Com base na Provinha Brasil e na avaliação final ele vai poder também elaborar as próprias questões e estimular o raciocínio das crianças", afirma a coordenadora de Projetos do Centro de Formação Continuada de Professores em Alfabetização e Linguagem (Cform) da UnB, Paola Aragão.
Perguntada se poderia haver uma formação voltada para as provas e não para o aprendizado em si, Leila Chalub diz: "quem trabalha na área, quem tem uma formação ética, tem um compromisso com o ensino. Mas claro que acontece, se pensarmos que não, seremos ingênuos". Como exemplo ela cita o fato de ter conhecido uma estudante que disse que resolvia as provas do final para o começo, pois os professores já estavam cansados e começavam a dar as respostas das primeiras questões. "Ela aprendeu a fazer prova. Pode-se tentar de todas as formas, mas toda avaliação tem vícios que são inevitáveis".


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