quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Professora que virou fenômeno na Internet será candidata a vereadora em Natal

De acordo com a direção do PSTU, a professora é "a melhor alternativa política para defender uma educação pública, gratuita e de qualidade na Câmara Municipal". A professora, que já disputou eleições dentro do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (Sinte/RN), afirma que quer dar uma alternativa "revolucionária e socialista" à população.



"Queremos oferecer para os trabalhadores e a população pobre de Natal uma verdadeira alternativa socialista e revolucionária para a educação de nossa cidade, capaz de enfrentar o descaso que há décadas aflige nossas escolas em função dos ataques desses partidos tradicionais.", disse a professora.
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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Pesquisa: professores estão excluídos do debate sobre educação

Os professores estão fora do debate público sobre a educação e suas vozes não estão presentes nas coberturas jornalísticas da América Latina, segundo pesquisa do Observatório da Educação feita em 18 jornais do continente. Foram analisadas mais de 1,2 mil reportagens de maio a julho deste ano. As matérias indicam que as políticas públicas implantadas, os novos temas, disciplinas e materiais para as aulas são modificados sem que os professores sejam consultados sobre a política educacional.
"O professor é sempre um personagem e nunca uma fonte para balizar a política pública. E a má qualidade do ensino é sempre atribuída a eles. Estão sendo responsabilizados, mas não têm seu direito de resposta", disse Fernanda Campagnucci, editora do Observatório da Educação, que participou do lançamento da Rede pela Valorização dos Docentes Latino-Americanos, nesta quarta-feira na capital paulista.
Segundo Fernanda, a análise indicou que entre os temas mais comentados nos jornais estão a qualidade, seguida dos sistemas de avaliação, problemas de infraestrutura e violência nas escolas. Depois aparece a questão das tecnologias de informação na educação. "Nesse caso, dependendo do enfoque, entra em conflito com o docente, porque tem problemas de informação e uma ideia de que o aluno não precisa do professor para aprender porque consegue aprender sozinho com o computador". Outro problema destacado nas reportagens analisadas são as greves e paralisações.
A vice-presidente da Internacional de Educação da América Latina, Fátima Aparecida Silva, disse que no geral a categoria dos professores é composta principalmente por mulheres, que chegam a ser 80% no ensino infantil e médio, enquanto no superior há mais homens. Além disso, apontou que os professores estão envelhecendo ao redor do mundo, já que a média de idade é de 45 anos. "A profissão não atrai mais gente jovem. Nos últimos dez anos, os mais novos ficam cerca de quatro anos dando aula até encontrar outra ocupação melhor."
A ausência de formação é presente em todos os países, assim como a fata de um processo de negociação que traga valorização para a profissão, com diferenças entre a zona rural e urbana, tanto na formação quanto na remuneração. "Quando conversamos com os professores que vivem o dia a dia da aula, percebemos que eles reclamam ainda do número excessivo de alunos em sala de aula e da falta de participação nas políticas públicas, além da ausência de plano de carreira e do ressentimento por serem culpados pela má qualidade educacional."
A coordenadora do Comitê Diretivo da Campanha Latino-Americana pelo Direito à Educação (Clade), Camila Croso, disse que tem notado a tendência de desvalorização dos trabalhadores da educação, além do desprestígio e do processo de culpabilização e criminalização. "São tendências muito preocupantes, mas há também processos de resistência a tais tendências. Mas se sobressai o conjunto desvalorização, desprestígio e criminalização."
Ela destacou ainda a tendência à privatização por meio de parcerias público-privadas, que aponta para outro lado, procurando ser atrativa. Disse também que há um marcante discurso sobre resultados na aprendizagem que não avalia os rumos da educação, mas dentro do foco de escola como fábrica de seres homogêneos montados para o mercado de trabalho.
"Esse sistema de ranqueamento é preocupante porque o resultado é medido sobre o quê? Aí voltamos ao ponto de partida que é perguntar para que serve a educação. Toda análise parte do aluno homogêneo que tem que responder ao mercado de trabalho", assinalou Camila.
Ela também reforçou que há uma criminalização de professores e até dos alunos. "Há uma perda de noção do coletivo, porque há ataque aos sindicatos. Assim individualiza os professores e coloca o sistema de avaliação com prêmio e castigo. Desvaloriza o professor, porque leva a política de ensinar para o teste, para ir bem na prova. Adapta o currículo, se articula como o não protagonista do fazer pedagógico." Guillermo Williamson, da Universidad de La Frontera, do Chile, disse que em seu país a educação apresenta cifras de desigualdade e que não há gratuidade para o ensino. Lá, as universidades são pagas ou se têm bolsas de estudo para os pobres. "No Chile, 40% dos jovens podem ir à Universidade, mas se a família tem dois filhos precisa escolher qual deles pode ir ter o ensino superior."
Segundo ele, assim como no Brasil, os jovens estão desistindo de ser professores por conta da precarização do ensino. "Temos que trabalhar fortemente na educação pública estatal e podemos buscar a gestão social com cooperativas mistas com o Estado". Para ele é preciso retomar a função do professor, que em sua avaliação é ensinar os alunos e ser um mestre. Além disso ele destacou que é preciso que o professor recupere sua autoridade em sala de aula.

 Fonte: http://noticias.terra.com.br


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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Taxa de analfabetismo cai, mas ainda atinge 21,9% da população da Paraíba

Em João Pessoa, apenas 2,1% da população não sabe ler ou escrever.
Dados são do Censo Demográfico 2010 realizado pelo IBGE.

De acordo com o Censo Demográfico 2010 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgado nesta quarta-feira (16), a taxa de analfabetismo entre a população de 15 anos ou mais na Paraíba caiu de 29,7% em 2000 para 21,9% em 2010. Os dados apontam que 616,5 mil pessoas alegaram não saber ler ou escrever, sendo 49% desse contingente composto de idosos.
A taxa nacional de analfabetismo para os adolescente e jovens entre 15 e 24 anos atingia 5,3% em 2010. No total de jovens nessa faixa etária em todo o estado da Paraíba, 36,8 mil disseram não saber ler e escrever. São 2,7 mil jovens residentes em João Pessoa que também alegaram não saber ler e escrever, o que representa 2,1%.


Nas capitais, os percentuais de crianças de 10 anos de idade que não sabiam ler ou escrever eram mais baixos em comparação aos números dos estados, em especial no Nordeste. Em São Luis (6,1%) e em Teresina (4,9%), a proporção de crianças nesta situação era 2,5 vezes inferior à dos respectivos estados, Maranhão (16,4%) e Piauí (13,7%). A pior situação foi encontrada em Maceió, com 11,6%, o número ainda é melhor que no estado de Alagoas como um todo, que é de 17,8%. A capital paraibana ficou bem abaixo da média nacional, com 2,1%.




Dos 1.304 municípios brasileiros com taxas de analfabetismo iguais ou superiores a 25%, 32 não ofereciam o programa Educação de Jovens e Adultos (EJA). A maioria deles estava no Nordeste e, entre eles os municípios paraibanos de Maturéia, com população de 5.939 habitantes e São Francisco, 3.364 habitantes, no Sertão Paraibano. Em Marutéia, 28,1% da população com mais de 15 anos não sabiam ler ou escrever. Já em São Francisco, esse número é de 31,5%




Analfabetismo entre pretos é de 30,6%, superior aos de branco 5,6%

Nos últimos anos, houve uma redução das taxas de analfabetismo no país para todas as categorias de cor ou raça, mas ainda existem grandes diferenças. A taxa estadual de analfabetismo entre pessoas de 15 ou mais anos de idade era de 21,9% em 2010. Nesse grupo etário, os pretos e pardos tiveram percentuais de analfabetos de 30,6% e 24,3%, respectivamente, contra 5,6% dos brancos, com destaque para os municípios de menor porte.


Fonte: http://g1.globo.com
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sábado, 26 de novembro de 2011

A educação inclusiva uma utopia?

No Brasil o discurso sobre inclusão de pessoas com deficiência quer seja na escola, trabalho, lazer, espaços sociais tem sido ainda uma utopia. As mudanças de fato estão sendo forjadas por grupos de pais mais organizados, educadores, alguns líderes políticos, entidades, ONGs e os meios de comunicação.  Está caminhando a passos curtos, mas caminhando em alguns locais, regiões.
A preocupação reside ainda, somente com os resultados quantitativos como, por exemplo, quantos alunos com deficiência estão matriculados nas escolas do Brasil, do que com os resultados qualitativos das relações com aprendizagem e conhecimento, que seria importante saber, por exemplo, de que maneira estes alunos estão matriculados, como estão sendo atendidas as necessidades singulares destes alunos, como estão aprendendo, se relacionando, se estão felizes e realizados. Do ponto de vista dos professores, as perguntas recairiam, estão sendo capacitados e aprendendo de fato, mudaram suas atitudes, o currículo e avaliação da escola foram modificados e o plano político pedagógico, há cooperação entre a saúde e educação para atender os casos de alunos com autismo, dentre outros que precisam de atendimento clínico especializado, e viriam muitas outras indagações, sem falar das questões da família que vamos ponderar mais abaixo.
Perguntas estas que não calam, mas ficam veladas a espera de atitudes mais eficientes e humanizadoras. Muitas ações de políticas públicas do governo federal estão sendo efetivadas e apoiadas no âmbito estadual e municipal. Contudo, as escolas estaduais por serem maiores em demanda de alunos sendo que na mesma proporção acontece com o numero de seus professores que precisam ter formação para compreenderem a educação inclusiva, são as que apresentam as maiores dificuldades em relação às escolas municipais e particulares. O Ministério da Educação tem em seu bojo uma proposta de vanguarda, mas as dificuldades são de ordem pragmática, ou seja, políticas públicas mais eficientes, investimentos em formação e materiais pedagógicos (tecnologias assistidas), trabalho e investimento para mudança cultural de atitudes ainda preconceituosas e falta de informação para a população geral.
A Educação Inclusiva não se restringe a educação, mas uma forma social de relacionar-se com o ser humano. É um processo árduo, desafiador mudar a cultura do ser humano!
O que observamos é que cada um faz uma parte que nem sempre forma um todo convergente, um emaranhado entre leis, projetos, iniciativas, verbas, metodologias que por muitas vezes se desencontram da concepção humanística, tornam-se apenas uma retórica universitária ou um projeto político fugaz.
A educação inclusiva é um direito humano, é uma educação de qualidade e precisa ter um bom senso social. Uma escola inclusiva é aquela que encoraja todas as crianças a aprenderem juntas, colaborando e cooperando mutuamente. Uma escola que discorde da prática de separar as crianças em capazes e incapazes. Uma escola que concorde que todas as crianças são capazes e que cada criança é capaz a seu modo. Uma escola que admite que cada criança aprende de um jeito só dela e, por isso, tem o direito de aprender do jeito dela. Uma escola que ensina o que as crianças querem e precisam aprender em função da situação de vida de cada criança. Uma escola que faça das crianças felizes!
Mas ainda as escolas estão focadas para que as crianças passem no vestibular, sejam competitivas, individualistas que é bem diferente de ser independente e autônoma.
Partimos do pressuposto de que entendemos a Educação Inclusiva como sendo um conceito muito mais amplo do que o de inserção do aluno com deficiência nas escolas regulares, como é resumidamente pensado, mas com uma visão mais expansiva do caminho a ser percorrido por este sujeito, desde a hora do seu nascimento, com uma acolhida planejada e articulada entre os profissionais das diversas áreas. Parto do princípio de uma inclusão programada e gradativa, responsável passo a passo dentro de um referencial ético. Tanto para quem está sendo incluído podendo ser “a criança, jovem, adulto, a família”, todos estão saindo de um modelo de exclusão, todos estavam ou estão em alguma medida institucionalizada quer seja em escolas especiais, classes especiais ou qualquer outra forma de exclusão social marginal.
O trabalho em conjunto com a família é fundamental não existe inclusão se a família não fizer parte do processo, muitas vezes só trocamos o aluno de lugar a os pais continuam reagindo da mesma forma, não há apoio, não há compreensão, apenas a necessidade de resultados. A família também precisa ser incluída, desde a sensibilização aos professores e capacitação continuada, enfim todos deverão fazer parte do processo.
Numa outra perspectiva, constatamos uma inegável mudança de postura, de concepções e atitudes por parte de educadores, pesquisadores, de agentes sociais, formadores de opinião e do público em geral. Estas mudanças se traduzem na incorporação das diferenças como atributos naturais da humanidade, no reconhecimento e na afirmação de direitos, na abertura para inovações no campo teórico-prático e na assimilação de valores, princípios e metas a serem alcançadas.
Também precisamos de medidas que visem assegurar os direitos conquistados, cada vez mais à melhoria da qualidade da educação, e investimentos em uma ampla formação dos educadores, a remoção de barreiras físicas e atitudinais, a previsão e provisão de recursos materiais e humanos entre outras possibilidades. Nesta dimensão se potencializa um movimento de transformação da realidade para se conseguir reverter o percurso de exclusão de crianças, jovens e adultos com ou sem deficiência no sistema educacional.
Alguns dos trabalhos mais recentes realizados por Edgar Morin (2002) para a Unesco tentam responder a interrogações que nos esperam a cada dia quando entramos na sala de aula: o que a escola tem para ensinar?
Ensinar as cegueiras do conhecimento: dar a oportunidade de aprender sobre a ilusão e os “erros da mente”; ensinar os princípios do conhecimento pertinente: ensinar a interpretar o contexto e a resolver problemas; ensinar a condição humana: ensinando que o ser humano é ao mesmo tempo físico biológico, psíquico, cultural, social e histórico, ensinar a identidade terrena e a história da terra: para que se compreenda desde idades tenras que o destino do homem está intimamente ligado ao destino da terra e da natureza.
Enfim acredito, aposto na utopia da escola inclusiva. Posso dizer que sofro de “utopismo”, que consiste na ideia de idealizar não apenas um lugar, mas uma vida, um futuro, ou qualquer outro tipo de coisa, numa visão fantasiosa, sonhadora e normalmente contrária ao mundo real.
O “utopismo” é um modo absurdamente otimista de ver as coisas do jeito que gostaríamos que elas fossem. E se os sonhos podem ser transformados em realidade, então vamos lá, mãos a obra!

Fonte: http://filhosecia.uol.com.br
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Justiça derruba idade mínima de 6 anos para entrar na escola

Juiz federal suspende resolução do Conselho Nacional de Educação que padronizava idade para matrícula no ensino fundamental


A Justiça Federal em Pernambuco determinou na última quarta-feira a suspensão da resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) que impedia a matrícula de crianças menores de 6 anos no ensino fundamental. O pedido, em caráter liminar, foi feito pelo Ministério Público Federal no Estado. Ação semelhante também foi proposta nesta semana pelo MPF do Distrito Federal.

Segundo o parecer do CNE, aprovado em 2010, o aluno precisa ter 6 anos completos até 31 de março do ano letivo para ser matriculado no 1° ano do ensino fundamental – caso contrário deverá permanecer na educação infantil. Na decisão, o juiz Cláudio Kitner destaca que a resolução “põe por terra a isonomia, deixando que a capacidade de aprendizagem da criança individualmente considerada seja fixada de forma genérica e exclusivamente com base em critério cronológico”.
O magistrado argumentou que permitir a matrícula a uma criança que completa 6 anos e impedir a outra que faz aniversário um mês depois “redunda em patente afronta ao princípio da autonomia”. A decisão também questiona a base científica para definição da idade de corte.
De acordo com o CNE, o objetivo da resolução é organizar o ingresso dos alunos no ensino fundamental, já que até então cada rede de ensino fixava uma regra diferente. O colegiado defende que a criança pode ser prejudicada se ingressar precocemente no ensino fundamental sem o desenvolvimento intelectual e social necessário à etapa.
Fonte: www.ig.com.br
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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Livro ensina regras da gramática em versos de cordel

Aprender algumas regras da língua portuguesa por meio das rimas da literatura de cordel. Essa é a proposta do livro "Lições de gramática em versos de cordel".


O autor Janduhi Dantas, professor de cursinhos e pré-vestibulares em Patos (PB) é divulgador da literatura de cordel nas escolas em que trabalha. Ele começou a escrever poesia popular na adolescência, incentivado por seu irmão mais velho, que o levava às cantorias de viola que ocorriam na cidade e o estimulava a ler sua coleção de cordéis.
No seu livro, ele usa as sextilhas metrificadas para tirar dúvidas sobre fonologia, semântica, morfologia, sintaxe e também sobre o novo acordo ortográfico.
"Ao ler os versos de Janduhi, percebi que ele havia descoberto uma fórmula eficaz de tornar o estudo da gramática interessante e prazeroso e que, com sua poesia, nossos estudantes poderiam se interessar mais pelo estudo de nossa língua, pois em seus versos os conceitos gramaticais eram apresentados com clareza, ritmo e humor", escreve Ernani Terra, na apresentação da obra. Ele é um dos autores do livro "1001 Dúvidas de Português".
Veja um exemplo de um erro que até o ex-presidente Lula já cometeu :
Variar o termo menos

é erro crasso demais:

"Hoje havia menos gente"
"Elas estão menos más"
a palavra certa é menos,
não se diz menas jamais"

 Fonte: http://www1.folha.uol.com.br

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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Questões de valor

Como devemos agir? Como queremos viver? Você se faz essas perguntas no seu dia a dia de educador?



Numa de minhas idas a uma livraria, levei alguns exemplares ao caixa e a moça me disse: "Vou calcular o valor". Pensei em brincar com ela: "O valor desses livros é incalculável! O que você vai calcular é o preço". 

Conferir valor é algo que marca a intervenção dos seres humanos no mundo como criadores de cultura. A transformação que se opera por meio do trabalho se dá no aspecto material e também no plano simbólico de atribuição de significados. Os objetos e bens ganham valor pelo que representam para nós. Valorizar significa não ficar indiferente, implica manifestar-se em relação a algo. 

O escritor uruguaio Eduardo Galeano afirma que "fomos ensinados que o que não tem preço não tem valor". Assim, ele faz uma provocação para nós: as pessoas "são ensinadas" em todas as instituições, mas na escola o ensino se dá de maneira diferenciada. Somos desafiados a ref letir sobre os valores que difundimos. 

Os valores presentes nas ações do cotidiano 

Em todas as nossas ações e relações estão valores de diferentes naturezas: lógicos, estéticos, econômicos e morais. Esses últimos dizem respeito às atitudes dos indivíduos e, no cotidiano do trabalho dos diretores e dos coordenadores pedagógicos, eles aparecem na condução de uma reunião com a equipe, na resposta a uma reivindicação dos familiares, numa orientação aos alunos, no acompanhamento do trabalho dos funcionários. Existe sempre uma dimensão moral - e é preciso que haja também uma perspectiva ética. Moral e ética não são sinônimos. A primeira diz respeito ao ethos, ao jeito de viver de uma sociedade e ao conjunto de prescrições que orientam a vida coletiva. A segunda, a ciência do ethos, é a reflexão crítica sobre os fundamentos dos valores morais. Agimos moralmente e nem sempre realizamos uma ref lexão ética. E é isso que tem faltado em todas as instituições, incluindo as escolas. A pergunta da moral é: como devemos agir? A resposta está nos códigos, formalizados ou não, com as regras de cada sociedade. A pergunta da ética é: como queremos viver?  Ela faz referência ao sentido do agir. 

Como educadores, temos de fazer as duas perguntas. A da ética nos faz olhar  para a significação do dever. Devemos  ensinar conteúdos, avaliar e construir um  projeto pedagógico, mas... por quê? Para  quê? Nosso trabalho está colaborando  para a construção da vida plena, nossa e  dos alunos? Nas respostas e nas ações que  delas derivam, empenhamos nossa liberdade  e definimos nossa responsabilidade.  É o nosso desafio cotidiano, um desafio  que não tem preço!


TEREZINHA AZERÊDO RIOS é professora do programa de pós-graduação 
da Universidade Nove de Julho.
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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Em 2010, 3,9% das crianças de 10 a 14 anos não eram alfabetizadas

No ano passado, 671 mil crianças de 10 a 14 anos ainda não eram alfabetizadas (3,9%). Em 2000, esse contingente atingia 1,258 milhão, o que representava 7,3% do total de crianças nessa faixa etária. No período intercensitário, a proporção diminuiu de 9,1% para 5%, no segmento masculino, e de 5,3% para 2,7%, no feminino. A proporção baixou de 4,6% para 2,9%, na área urbana, e de 16,6% para 8,4%, na rural.
Na faixa entre 15 e 19 anos, a taxa de analfabetismo atingiu 2,2% em 2010, mostrando uma redução significativa em relação a 2000, quando era de 5%. Por outro lado, no contingente de pessoas de 65 anos ou mais, esse indicador ainda é elevado, alcançando 29,4% em 2010.
A taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade foi de 9,6% em 2010, uma redução de 4 pontos percentuais em relação a 2000 (13,6%). O indicador diminuiu de 10,2% para 7,3%, na área urbana, e de 29,8% para 23,2%, na rural. Entre os homens, declinou de 13,8% para 9,9%, e de 13,5% para 9,3%, entre as mulheres.
Regionalmente, as maiores quedas se deram no Norte (de 16,3% em 2000 para 11,2% em 2010) e Nordeste (de 26,2% para 19,1%), mas também ocorreram reduções nas regiões Sul (de 7,7% para 5,1%), Sudeste (de 8,1% para 5,4%) e Centro-Oeste (de 10,8% para 7,2%). A menor taxa foi encontrada no Distrito Federal (3,5%), e a maior foi de 24,3%, em Alagoas.
No contingente de pessoas de 10 anos ou mais de idade com rendimento mensal domiciliar per capita de até R$ 128, a taxa de analfabetismo atingiu 17,5%. Nas famílias com renda de R$ 128 a R$ 510 per capita, a taxa caía de patamar, atingindo 12,2% e 10%, respectivamente, mas ainda bastante acima da taxa da classe de R$ 510 a R$ 1.020 (3,5%).
Nas faixas seguintes, a taxa de analfabetismo prosseguiu em queda, passando de 1,2%, entre as pessoas que ganhavam de R$ 1.020 a R$ 1.530, a 0,3%, entre as pessoas que recebiam R$ 2.550 ou mais.

 Fonte: http://noticias.terra.com.br
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terça-feira, 22 de novembro de 2011

11 maneiras de ajudar na alfabetização do seu filho



Elementos do dia-a-dia, como receitas culinárias e contos infantis, também ajudam na alfabetização de uma criança




Contar histórias, deixar bilhetinhos na geladeira, fazer lista de compras em voz alta - essas são apenas algumas ações que ajudam na alfabetização das crianças


 Você sabia que os pais também podem ajudar na alfabetização de seus filhos? Isso mesmo! Mas não se preocupe, pois não se trata de ter de ensinar formalmente a criança a ler e a escrever, função esta do professor. Você pode, isso sim, tornar o ambiente de convivência da criança repleto de atos de leitura e escrita, de forma a inseri-la desde cedo no mundo das letras. Em suma, deixar o ambiente doméstico mais alfabetizador. "Isso acontece quando, por exemplo, a mãe deixa bilhetinhos na porta da geladeira, apontando a finalidade do ato para a criança: ‘vamos deixar esse recadinho para o papai avisando-o que iremos nos atrasar para o jantar’. Ou quando, antes de começar um novo jogo (de tabuleiro, por exemplo), ela propõe ao filho que eles leiam as regras juntos", exemplifica a educadora Cida Sarraf, que leciona no curso de pedagogia do Centro Universitário Salesiano e da Faculdade Mozarteum, ambos em São Paulo.

Maria Claudia Sondahl Rebellato, assessora pedagógica na produção de material didático em Curitiba-PR, acredita que, quando a criança é inserida nessas atividades rotineiras, ela acaba percebendo a função real da escrita e da leitura, e como elas são importantes para a nossa vida. E, dada sua curiosidade nata, ela vai querer participar cada vez mais e buscar o conhecimento dos pais.
 
A criança que cresce em constante contato com a leitura e a escrita acaba se apropriando da língua escrita de maneira mais autoral e adquirindo experiências que vão fazer a diferença na hora de ela aprender a ler e a escrever efetivamente. "Isso explica o fato de, numa mesma sala de 1º ano, professores se depararem com algumas crianças praticamente alfabetizadas e outras que sequer entendem a função do bilhetinho na porta da geladeira ou que a linguagem escrita se relaciona com a oral, porque viveram experiências muito discrepantes em casa", argumenta Cida Sarraf. 

Leia abaixo as 11 maneiras de deixar o ambiente de sua casa mais alfabetizador, ajudando seu filho a passar com tranquilidade pela alfabetização o que, aliás, é fundamental para ele ter sucesso nas etapas futuras do aprendizado e do conhecimento, e as reportagens relacionadas:


1-  Deixar bilhetes ou escrever cartas.
2-  Preparar receitas culinárias na presença da criança.
3-  Ler histórias.
4-  Ser um modelo de leitor
5-  Explorar rótulos de embalagens.
6-  Fazer listas de compras com seu filho.
7-  Aproveitar as situações da rua.
8-  Fazer os convites de aniversários com a criança.
9-  Montar uma agenda telefônica.
10-Apontar outros materiais escritos.
11-Respeitar o ritmo da criança

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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Acompanhantes de alunos da educação infantil podem ter passe livre em ônibus e metrô

Nesta quarta-feira (16), foi aprovado pela Comissão de Educação e Cultura o projeto de lei que concede passe livre em transportes públicos, tanto para percursos locais quanto interurbanos, a acompanhantes de crianças matriculadas na educação infantil.

O passe livre valeria somente para um acompanhante, no período em que realiza o trajeto de casa até a escola, e o caminho de volta.

O projeto, do deputado Roberto Lucena (PV-SP), está em caráter conclusivo. Precisa, ainda, passar por outras comissões na Casa e no Senado, antes de começar a valer.

Fonte:http://noticias.uol.com.br
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sábado, 19 de novembro de 2011

4 coisas a evitar no PowerPoint


1. Telas muito cheias
Tente colocar em cada slide apenas palavras-chave sobre sua matéria. Encher cada tela de animações só serve para distrair os alunos. E colocar no computador tudo o que você vai dizer faz com que os estudantes pensem que você esta lendo um roteiro.

2. Mensagens que não são relevantes.
Pense como seu aluno. O que eles irão ganhar se você projetar, por exemplo, a tabela periódica por quinze segundos? Que informações eles absorver? Faça cada slide de apresentações somente com informações uteis.

3. Cuidado com o visual
Certo, esses programas oferecem todos os tipos de letras, de fundo, qualquer combinações o que você possa imaginar. Mas será que o visual escolhido combina com a sua aula e com seu jeito de lecionar? Montar uma apresentação em programa multimídia e mais ou menos como decorar uma casa: você coloca ali um pouco de sua personalidade, seu jeito de ser. Seja coerente e monte uma apresentação parecida com você.

4. E melhor algo simples que funcione
Vale principalmente se você usa diversos computadores: o que você cria em um pode não ser reconhecido por outro. E quanto mais complexas forem as suas apresentações, mais possibilidades de erro acontecem. Uma simples mudança de cor pode tornar a tela ilegível. Simplifique.
Fonte: profissaomestre.com
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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Câmara de SP aprova piso de R$ 2.600 para professor

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou hoje a criação de um piso de R$ 2.600 para os professores. O reajuste foi de 13,42% para todos os funcionários da rede, que conta com cerca de 50 mil funcionários.

Além desse aumento, que é retroativo a maio de 2011, haverá mais três reajustes escalonados: de 10,19% em maio de 2012; 10,19% em maio de 2013 e de 13,43% em maio de 2014.


Com as mudanças, o menor salário será de R$ 852, por seis horas de trabalho, para o quadro de apoio da educação municipal. O maior será o dos supervisores, que pode ficar até 20% mais alto, com gratificações, chegando a um total de R$ 4.460.


O salário do professor da rede, para uma atuação de seis horas, será de R$ 2.152,10. Mas, com as gratificações que já são incorporadas no primeiro ano da carreira, o piso sobe para R$ 2.600. O piso nacional para 40 horas hoje é de R$ 1.184.


O aumento passa a vigorar em 2012, ano de eleições municipais em que o prefeito Gilberto Kassab (PSD) e vereadores devem tentar vender o reajuste da categoria como bandeira eleitoral.


Kassab, que recentemente fundou o PSD, tem hoje a maior bancada da Câmara, formada por 13 vereadores – dez do PSD e três do PSB. O bloco foi anunciado hoje. A união das duas siglas ultrapassa a bancada o PT, que conta hoje com 11 vereadores. Entre os 55 parlamentares, só Carlos Apolinario (DEM) não deve tentar reeleição no ano que vem.

Fonte: www.estadao.com.br
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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

"Hoje no Chile nada é mais importante que educação", diz professor

Coordenador de ação para incentivar carreira docente no Chile diz que formação do professor é o principal agente de mudança. Especialista participa de seminário em SP

Atrair talentos para a carreira de professor não é uma preocupação exclusiva do Brasil. O Chile, tido como referência em educação na América Latina – o país obtém os melhores resultados em avaliações internacionais, como o Pisa – também tem dificuldade em atrair para a profissão os melhores alunos do ensino médio e, uma vez que eles já estão estudando, oferecer uma boa formação aos futuros professores.



Com o intuito de modificar essa realidade, uma ação público-privada que envolve campanhas publicitárias, palestras, visitas a escolas, pesquisas e políticas públicas chamada Elige Educar está sendo realizada desde 2009. À frente do trabalho que tem metas ambiciosas está o engenheiro civil e graduado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Chile Herman Hocchscild, que participa nesta segunda-feira do seminário em São Paulo. 



Segundo o também professor e especialista em educação, em um ano a iniciativa conseguiu elevar de 30% para 40% o percentual de estudantes que obteve as melhores notas na avaliação realizada ao final do colégio (o Enem chileno) e escolheu a carreira de professor. Mas o objetivo é bem maior: em cinco anos, Hocchscild quer que a carreira atinja o mesmo nível de medicina e engenharia na valorização social e que todos os futuros professores venham do grupo de alunos com desempenho mais alto.

No mesmo momento em que estudantes secundaristas e universitários chilenos se mobilizam em série de manifestações para reivindicar ensino público e gratuito, a campanha ganha grande repercussão. Embora Hocchscild não concorde com o foco dos protestos, ele entende que conseguiram fazer com que a educação tenha sido promovida à principal pauta do país. “O problema do movimento estudantil é o foco na universidade. Nosso desafio é influenciar os professores. A formação do professor para o ensino básico é o que fará a principal mudança no ensino”, defende antes de reconhecer que a agenda dos estudantes promoveu uma maior atenção e um debate mais qualificado aos problemas do ensino. “Hoje, no Chile nada é mais importante do que a educação”, conta.









Fonte: www.ig.com.br


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