Incentivar a criança a ler pode ajudá-la a se tornar um adulto mais democrático, criativo e aberto à opinião do outro, explica a escritora infantil Alessandra Roscoe. Ela considera ter uma missão, que é reforçada neste 18 de abril, Dia Nacional do Livro Infantil: estimular o interesse pela leitura desde a infância.
“Uma criança que lê desde pequena se torna um adulto mais aberto, capaz de enxergar o outro com um olhar mais democrático, reconhecendo e respeitando as experiências alheias”, afirma Alessandra, que acredita que a leitura também estimula a criatividade e a imaginação. “A gente precisa de fantasia para aguentar o tranco do mundo real”.
A inspiração da escritora – que já tem 12 livros publicados – vem da convivência com seus filhos. “Ilustrações, cantigas, poesia. O livro infantil precisa ter algo a mais, mas sem deixar de contar uma história envolvente e, antes de tudo, estimular a leitura por prazer”, explica. Para Alessandra, as crianças precisam começar a ter contato com a literatura desde a barriga da mãe. Por isso, ela participa de grupos de leitura com gestantes, bebês e crianças pequenas.
Uma das mães que aderiu ao método foi a professora universitária Silmara Carvalho. Ela começou a contar histórias para o filho, Júlio Afonso, hoje com seis anos, ainda na gestação. “É importante para o jovem viver o imaginário, inventar e acrescentar. Quem lê desde cedo entra na universidade com bagagem cultural”, avalia a mãe. Prova disso é seu filho mais velho, de 18 anos, que também foi criado no meio dos livros e mantém o hábito da leitura até hoje.
A fisioterapeuta Viviane Leoncy também se empenha para que a filha, de 7 anos, crie o hábito de ler. “Quem desenvolve a criatividade desde pequeno consegue se virar depois que cresce”, declara, completando que a leitura na infância ajuda a formar adultos mais versáteis e inovadores.
Com informações da Agência Brasil.
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