domingo, 31 de julho de 2011
Inglaterra: crianças entram para escola sem saber o próprio nome
sábado, 30 de julho de 2011
Proposta reajusta piso salarial dos professores
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Educação e Cultura; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Dicas para PowerPoint

É. "Páuer-póinte", aquele programa que permite que você crie apresentações em slides animados e os projete na sala de aula. Existem outros programas similares, mas esse é o mais comum. Veja a seguir algumas dicas para usá-lo com eficiência.
1 - Lute pela abertura. Quem tem computador sabe: geralmente o trabalho feito em uma máquina não é reconhecido por outra. A apresentação está lá, no disquete, e ninguém consegue abri-la. Pensando nisso, a Microsoft, fabricante do software, criou um Leitor de Power Point. Esse programinha permite que você exiba apresentações feitas em Power Point em qualquer computador fabricado nos últimos cinco anos. Você pode conseguir mais informações no site www.microsoft.com.br.
2 - O Português do computador. O programa conta com um corretor ortográfico. Com todas as vantagens e desvantagens que isso traz. Ele evita que você cometa alguns erros, mas também costuma retirar alguns acentos e fazer alterações à revelia. Ou seja, conserta alguns erros e cria outros. Preste atenção nisso na hora de montar sua aula.
3 - Atração total. Se usado corretamente, os programas de apresentação de slides podem cativar a atenção de seus alunos. Usar corretamente pode ser traduzido por: cuidado com os excessos. O programa permite que você crie dezenas de efeitos: as letras do título vão descendo aos poucos, ou entram dançando um sambinha, um slide vai lentamente se fundindo no outro ou abrem como uma cortina, e por aí vai. De vez em quando é interessante utilizar esses efeitos. Mas, em excesso, podem cansar seus alunos ou criar uma expectativa errada. Eles ficam esperando para ver como o próximo slide irá surgir, em vez de prestar atenção em seu conteúdo. Tome especial cuidado com as acrobacias visuais que vão contra a natureza dos estudantes. Lemos da esquerda para a direita e de cima para baixo, e é com essa ordem que nos sentimos confortáveis.
4 - Vírus e outros problemas. Computadores costumam encrencar e travar sem nenhum motivo aparente. Também sofrem ataques de vírus. Portanto, por mais tempo que você invista montando sua aula em Power Point, tenha sempre uma aula tradicional preparada para qualquer emergência.
Fonte: profissaomestre.com
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Uso de software on-line tornam o aprendizado em sala de aula mais dinâmico

Fonte: Portal do Professor/MEC
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Professor precisamos de sua luta e de sua voz
Uma intensa onda vigilantista mundial vem assolando o ciberespaço. E hoje venho falar sobre esse tema que tem passado despercebido pela maioria dos meus colegas professores: as tentativas de controlar a rede ou como ficou conhecido o AI-5 Digital #AI5Digital
A liberdade de expressão e informação é um direito humano reconhecido. O artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos afirma que todos tem o direito à “liberdade de, sem interferências, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios, independentemente de fronteiras”. Hoje, a internet é o meio dominante de troca de informações.
Não ter acesso livre é uma afronta aos direitos já conquistados e uma forma de impedir a livre troca de informações.
Na tentativa de frear a aprovação do AI-5 Digital, uma mobilização da sociedade civil conseguiu reunir mais de 160 mil assinaturas numa petição online chamada “Pelo veto ao projeto de cibercrimes – Em defesa da liberdade e do progresso do conhecimento da internet brasileira”.
Reforçar este ponto chave no debate da regulação da internet do Brasil deve ser uma tarefa de todas e todos os brasileiros. O que está em jogo é o fluxo do poder que sai das mãos da velha mídia e seus barões para pessoas como eu e vocês. Hoje qualquer um pode chamar a atenção do público com uma música, um vídeo, um texto ou uma simples imagem e é isso que importa: você é o autor dessa revolução. E eles querem tirar isso de você.
Então querido professor faça a sua parte: Lute, mobilize, proteste, solte sua voz contra essa violência. Diga um #MEGANÃO ao #AI5Digital
Abraços e vamos à luta por uma internet livre
Robson Freire
Fonte e direitos autorais: http://nteitaperuna.blogspot.com/
terça-feira, 26 de julho de 2011
Quanto vale um professor?

Professores têm defeitos. Professores podem cometer erros. Contaram-me que uma aluna de 8 anos, tentando agradar a professora, escrevia com extremo cuidado, caprichando na letra. Demorava a realizar sua tarefa escrita. Queria receber o elogio pela caligrafia bonita. E a professora se aproximou da menina. E disse, em tom ríspido:
— Como você é preguiçosa! Escreva mais rápido!
Nós, professores, somos capazes de cometer erros e injustiças. Mas, por que seria nossa categoria objeto de ódio? Ainda que virtual, envolto em aparente brincadeira?
A cada ano, percebo, o Dia dos Professores é comemorado com menos glamour. Não há muito o que festejar? Recentemente, matérias em jornais como a Folha de S.Paulo nos contavam que, no Estado mais rico do País, 100 professores por dia saem da sala de aula por problemas emocionais, que se manifestam na forma de variadas doenças.
Quanto valem um professor, uma professora, trabalhando em condições que levam ao estresse? Ao esgotamento físico e mental? Como não ver que uma sala com 40 alunos ou mais é demais da conta?
Dizem tradições religiosas que este mundo é um vale de lágrimas. Quanto vale uma queixa de professor com relação à indisciplina, ao desrespeito? Há inúmeras maneiras de desrespeitar um profissional. Os professores são desvalorizados, por exemplo, quando não são ouvidos, dentro ou fora da sala de aula.
Quanto vale uma aula? Um vale-brinde? Um vale-tudo? Quantos vales-transporte levarão os professores até o conhecimento atualizado e aprofundado? Quantos vales-refeição garantem aos professores que nos alimentem de ideias, ideais, convicções e valores? Quanto valem as palavras dos professores? Seus valores ainda valem?
São pontos de interrogação, como dizia o cantor Gonzaguinha. Quanto valem, aliás, esses pontos todos? Essas perguntas todas? Que destino terão essas perguntas no final de um ano letivo?
Atuar no ensino exige valor. Numa acepção que os dicionários registram. Valor também quer dizer valentia, coragem, intrepidez. Quanto vale a coragem dos professores que, apesar dos pesares, e até dos pesadelos, vão para a escola mostrar seu valor?
Quanto valem os professores que, errando e acertando, aprendem o tempo todo a ensinar?
Texto publicado na revista Profissão Mestre de dezembro de 2010.
segunda-feira, 25 de julho de 2011
“Nós educamos os filhos para que eles usem drogas”

Içami Tiba: A família continua sendo a principal responsável pela educação de valores, mas é importante que haja uma parceria na educação pedagógica. As crianças viraram batatas quentes: os pais as jogam na mão dos professores, os professores devolvem. Pais precisam ser parceiros dos professores. Quem tem que liderar a parceria, no começo, é a escola, pois tem um programa mais organizado. Com a parceria, ambos ficam fortes. Os pais ficam mais fortes quando orientados pela escola.
Içami Tiba: É exigir que ela faça o que é necessário. Os pais dão tudo e depois castigam os filhos porque estes fazem coisas erradas. Mas não é culpa dos filhos. Afinal, eles não querem estudar porque estudar é uma coisa chata, mas alguma vez ele fez algo que é chato em casa? No final, a criança estica na escola aquilo que aprendeu em casa. A educação é um projeto de formar uma pessoa com independência financeira, autonomia comportamental e responsabilidade social.
Içami Tiba: Um pai de verdade é aquele que aplica em casa a cidadania familiar. Ou seja, ninguém em casa pode fazer aquilo que não se pode fazer na sociedade. Os pais devem começar a fazer em casa o que se faz fora dela. E, para aprender, as crianças precisam fazer, não adianta só ouvir. Elas estão cansadas de ouvir. Muitas vezes nem prestam atenção na hora da bronca, não há educação nesse momento. É preciso impor a obrigação de que o filho faça, isso cria a noção de que ele tem que participar da vida comunitária chamada família.
Içami Tiba: Não ensinam porque não aprenderam. Estes pais querem ser amigos dos filhos e isso não faz sentido. Provedor não é amigo.
iG: Por que o pai não pode ser só amigo ou só provedor?
Içami Tiba: Não pode ser amigo porque pai não é uma função que se escolhe, e amigos você pode escolher. O filho é filho do pai e tem que honrar os compromissos estabelecidos com ele. Um filho não pode trocar de pai assim como troca de amigo, por exemplo. Por outro lado, o pai que é unicamente provedor, como eram os de antigamente, também não dá uma educação saudável ao filho, afinal ele apenas dá e não cobra. Pai não pode dar tudo e não controlar a vida do filho. Quando digo controle, quero dizer que o pai deve fazer com que o filho corresponda às expectativas, que o filho faça o que precisa ser feito. Um filho não pode deixar de escovar os dentes ou de estudar e o pai não pode deixar isso passar.
Içami Tiba: O mundo é meritocrata, os pais se esqueceram disso. Ganha-se destaque por alguma coisa que a pessoa fez; se não mereceu, logo o destaque se perde. Dar a mesma coisa para o filho que acertou e para o que errou não é bom para nenhum dos dois. É preciso ser justo. Os pais precisam aprender a educar, não dá para continuar achando que apenas porque são bonzinhos vão ser bons pais. Não adianta muito um cirurgião apenas amar seu paciente; para fazer uma boa cirurgia é preciso ter técnica. É a mesma coisa com os pais.
Içami Tiba: Disciplina é a coisa que mais combina com a educação. É uma competência que você desenvolve para atingir o objetivo que quer. Se você ama alguém, tem que ter disciplina. Os pais precisam fazer com que os filhos entendam que eles têm que cumprir sua parte para usufruir o amor. Os pais precisam exigir.
Içami Tiba: O exigir é muito mais acompanhar os limites, aquilo que o filho é capaz de fazer. Não dá para exigir que ele vá pendurar roupas no armário se ele não pode arrumar uma gaveta. Por outro lado, os pais não podem fazer pelos filhos o que eles são capazes de fazer sozinhos. A partir daí, quando se cria uma segurança, a exigência começa a fazer parte da convivência. Essa exigência é boa. O pai não pode sustentar e não receber um retorno. É como se ele comprasse uma mercadoria e não a recebesse.
Içami Tiba: Você quer educar? Seja educado. E ser educado não é falar “licença” e “obrigado”. Ser educado é ser ético, progressivo, competente e feliz.
Fonte: http://www.ig.com.br
domingo, 24 de julho de 2011
Vamos nos divertir um pouco e dar umas risadas nessas férias:
Aluno matemático: ele sempre te faz contar até 10 pra não perder a paciência.
Aluno relojoeiro: sempre está desmontando alguma coisa...
Aluno atleta: sempre está correndo e pulando os obstáculos.
Aluno lixeiro: não sai do lixo, apontando os lápis.
Aluno detetive: aquele que fuça em tudo o que não é dele.
Aluno músico: sempre está batucando na carteira.
Aluno hipocondríaco: sempre inventa uma doença para faltar...
Aluno leiteiro: só aparece quando chega o leite...
Aluno "homem invisível": sempre está no meio da bagunça, mas nunca ninguém viu.
Aluno "tropa de elite": te faz pensar em desistir todos os dias...
Aluno gerente: cuida da vida de todo mundo.
Aluno anticristo: inferniza todos os seus dias.
Aluno psicólogo: sempre vem te falar o que os outros estão sentindo.
Aluno sombra: não desgruda de você.
Aluno astronauta: está sempre no mundo da lua...
Aluna noiva: sempre chega atrasada.
sábado, 23 de julho de 2011
Resolução que parcela férias de professores em São Paulo é alvo de protestos

Pela regra anterior, os professores saíam de férias por 30 dias corridos somente em janeiro. A resolução, publicada no Diário Oficial do Estado no dia 7, recebeu protestos do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) e do deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL).
Para a Secretaria, a medida ajuda no planejamento das aulas no início do ano. E também alega que a resolução não prejudica os professores, que, além de gozar férias, tinham recesso de 10 dias no mesmo mês. Hoje, os docentes terão direito a dois recessos, de 10 dias em janeiro e 10 em julho.
Durante os recessos, os docentes podem ser convocados a qualquer momento. A Secretaria afirma que dificilmente os docentes são convocados durante o período de recesso.
A Apeoesp se reuniu com o secretário da Educação, Herman Voorwald, na quarta-feira, 13, para reclamar da resolução. Em comunicado no site, o sindicato afirma que “as férias corridas de 30 dias são um direito inalienável”.
O deputado Giannazi protocolou representação contra a resolução no Ministério Público Estadual, em que cita a Organização Internacional do Trabalho (OIT), para alegar que a profissão de professor é “uma das mais estressantes” do mundo, razão pela qual o professor precisa de 30 dias corridos de férias.
Fonte: portal.aprendiz
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Arte com latas de refrigerante
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Projeto de lei estabelece punições para o aluno que desrespeitar professor
Fonte: professoralex.com
quarta-feira, 20 de julho de 2011
75 mil estudantes de seis anos são reprovados no país

Esses e outros dados foram tabulados pela Folha a partir das informações do MEC, inclusive estatísticas por escola, pela primeira vez divulgadas na internet pela pasta.
Tanto o Ministério da Educação quanto o Conselho Nacional de Educação defendem que a reprovação ocorra apenas a partir do terceiro ano. O principal temor é que a criança repetente nessa idade tenha dificuldades para o restante da vida escolar.
Formalmente, o conselho aprovou um parecer no fim do ano passado que recomenda a retenção apenas a partir do terceiro ano.
Mas, publicamente, a ideia é defendida desde ao menos o início de 2010, quando a Folha revelou que 79 mil crianças de seis anos haviam sido reprovadas em 2008 (3,5% das matrículas).
Mesmo com a aprovação do parecer –homologado (confirmado) pelo Ministério da Educação–, as redes têm liberdade para não segui-lo.
“Um aluno de seis anos é reprovado por quê? Por que ele não aprendeu? Não tem cabimento isso. No Brasil, a lógica não é verificar por que o aluno não foi ensinado, mas de culpabilizá-lo por não ter aprendido”, disse Clarilza Prado de Sousa, professora da PUC-SP.
Secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar concorda que a reprovação nessa idade é danosa, mas afirma que, “considerando-se os índices de reprovação que o país já teve 2,6% é um índice aceitável; mas claro que queremos um índice zero.”
EXPLICAÇÕES
A Secretaria de Educação do Ceará disse que a reprovação no primeiro ano foi de 100% em Tamboril porque dois alunos de uma escola indígena não tiveram “resultados satisfatórios”. A pasta ressalta que a metodologia dessa unidade é diferente do restante da rede estadual.
A Secretaria de Educação da Paraíba disse que houve retenção de 100% em Caturité porque uma escola rural, que não faz parte da rede regular, teve problemas estruturais e com docentes por isso, não terminou o ano letivo. Os três alunos desta série foram para a rede regular.
Fonte: folha.com
terça-feira, 19 de julho de 2011
EUA passam a abolir ensino de letra de mão nas escolas

O argumento dos defensores desta lei, que provocou polêmica nos Estados Unidos nas últimas semanas, é de que hoje as crianças praticamente não necessitam mais escrever as letras com caneta ou lápis no papel. Seria mais importante elas aprenderem a digitar mais rapidamente, já que quase toda a comunicação acontece por meio de letras de forma nos celulares e computadores.
"As escolas devem decidir se pretendem ensinar letra cursiva, mas recomendamos que deixem de ensinar e se foquem em áreas mais importantes. Também seria desnecessário encomendar apostilas que ensinem letras cursiva", diz um memorando do Departamento de Educação de Indiana.
A Carolina do Norte também já anunciou que adotará uma medida similar, segundo suas autoridades educacionais. A Geórgia é outro estado americano que recomenda o fim do ensino, segundo seu porta-voz Matt Cardoza, apesar de "aceitar que os alunos aprendam a letra de mão caso os professores considerem necessário".
Esses estados, assim como outros 40, integram o Common Core Stated Standards Initiativa (Iniciativa para um Padrão Comum de Currículo), responsável por tentar padronizar o ensino básico nos Estados Unidos. O grupo defende abertamente o fim do ensino da letra cursiva.
Brasil - No Brasil, principalmente na última década, há uma nova metodologia no ensino da letra cursiva, mas não seu abandono nas escolas. "Não conheço escola que não a utilize mais", afirma Fernanda Gimenes, diretoria pedagógica da área de português do colégio bilíngue Playpen. "Ela perdeu a prioridade. Antes, o aluno era alfabetizado na cursiva. Hoje, mais do que ensinar uma técnica, queremos desenvolver as habilidades de leitura e escrita."
Separar o aprendizado da cursiva como requisito para que uma criança seja considerada alfabetizada é uma conquista recente, praticamente da última década. "Vemos como uma evolução, não uma condição", diz Esther Carvalho, diretora-geral do Colégio Rio Branco. Mesmo que o aluno opte pela letra bastão no futuro, o aprendizado da cursiva, segundo Esther, é fundamental para desenvolver a coordenação motora fina.
Fonte: veja.abril.com
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Cristovam defende federalização da educação básica

Segundo explicou, a idéia seria selecionar cerca de 100 mil professores por ano, que teriam condições de cobrir a demanda dos 5.564 municípios brasileiros ao fim de duas décadas. Os integrantes dessa nova carreira não teriam estabilidade absoluta, mas responsável, e seriam submetidos a avaliação sistemática, com desempenho ratificado ainda pela comunidade escolar.
- Vamos espalhar colégios Pedro II, de Aplicação e Militares pelo país afora - comentou.
A proposta do senador pelo Distrito Federal foi recebida com simpatia pelos participantes da oitava audiência pública da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) sobre o novo Plano Nacional de Educação (PNE), nesta quarta-feira (6).
O professor José Marcelino Rezende Pinto, da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto, cobrou a injeção de mais verbas federais no fundo da educação básica (Fundeb). Por sua vez, o representante do Movimento Todos pela Educação, Mozart Neves Ramos, defendeu a oportunidade de melhor remuneração e capacitação para os professores já inseridos na rede pública.
Autora do requerimento de debate na CE, junto com Cristovam e os senadores Paulo Paim (PT-RS) e Marisa Serrano (PSDB-MS), a senadora Marinor Brito (PSOL-PA) reclamou do fato de o governo federal ainda não ter enviado o balanço dos dez anos do último PNE. Também protestou contra a recusa do coordenador-geral do Fundeb, Vander Oliveira Borges, em analisar a planilha de metas inseridas pelo Poder Executivo no projeto do novo PNE.
O senador Cyro Miranda (PSDB-GO) concordou com a observação dos expositores quanto ao mau uso de recursos da educação, mas observou que o setor recebe pouco dinheiro relativamente a outros. Após comentar que, em 2007, a média de gasto mensal por aluno do ensino fundamental era de R$ 180, contra mais de R$ 1 mil despendidos com a manutenção mensal de um presidiário, indagou se não seria melhor prevenir a criminalidade investindo na melhoria do sistema educacional.
Fonte: Agência Senado
domingo, 17 de julho de 2011
40 sites que divertem e ensinam
Pedimos a 5 educadoras avaliarem os principais sites com conteúdos educativos para crianças. Veja o que elas descobriram
Um dos principais símbolos dessa nova geração é justamente a internet. Seja ela via computador, seja via celular. A pesquisa Kids Expert 2008, encomendada pelo canal infantil Cartoon Network, mostra que 60% das meninas entre 7 e 15 anos ficam entre 30 minutos e quatro horas por dia conectados. Entre os meninos, o percentual é de 55%. Mais de 6 500 crianças foram entrevistadas no ano passado.
E o que essas crianças e esses adolescentes fazem na rede? Essa mesma pesquisa mostrou que eles passam boa parte do tempo em programas de mensagens instantâneas e redes sociais, como Orkut e Facebook, conversando com amigos e visitando álbuns de fotos - passatempos que não necessariamente acrescentam algo à formação intelectual.
O tempo passado na Internet pode ser voltado para o aprendizado e a aquisição de conhecimentos. Há diversos sites que incentivam o desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes, ampliando o seu universo cultural. Combinando informação com diversão, eles são, também, um excelente passatempo, que podem entreter e divertir os jovens. "Há conteúdos muito ricos na internet, para todas as idades. Acessando sites adequados para a faixa etária, crianças e adolescentes poderão aproveitar o que há de melhor na rede", diz Helena Cortês, professora da Faculdade de Educação da PUC-RS.
É justamente por isso que os pais devem participar mais dessa navegação, dessa exploração do mundo, orientando os filhos e fazendo uma mediação durante os momentos em que ele usa o computador. Mesmo em sites seguros, de conteúdo educativo, pode haver "falha" na segurança. Sites voltados para crianças com comunidades que possibilitam a interação entre os internautas, por exemplo, precisam de moderação e de um bom sistema de cadastro. "Um dos maiores perigos da internet é a pedofilia. Em comunidades e sites de relacionamento, as crianças correm risco de se relacionar com pessoas mal intencionadas", alerta a educadora Luciana Allan, diretora técnica do Instituto Crescer para a Cidadania.
Outra recomendação das educadoras é que os pais atentem ao excesso de publicidade em determinadas páginas - há um projeto de lei em tramitação no Congresso que proíbe qualquer tipo de comunicação mercadológica voltada para crianças. "O apelo ao consumo por parte das crianças é algo condenável", afirma Maria Ângela Barbato Carneiro, professora da Faculdade de Educação da PUC-SP. Também é bom prestar atenção no tempo passado em frente ao computador. "É preciso evitar que o computador se transforme em uma babá eletrônica. Ele deve ser apenas um dos muitos recursos usados na Educação de crianças e adolescentes", recomenda Helena Cortês.
- Adriana Bruno, professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
- Helena Cortês, professora da Faculdade de Educação da PUC-RS
- Luciana Allan, diretora técnica do Instituto Crescer para a cidadania
- Maria Ângela Barbato Carneiro, professora da Faculdade de Educação da PUC-SP
- Melina Veiga, especialista em Tecnologias Interativas Aplicadas à Educação e professora do Centro Universitário UniÍtalo e professora de Informática do Colégio Santa Marcelina, em São Paulo
http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/sites-educativos-504552.shtml
Fonte:educar para crescer
sábado, 16 de julho de 2011
“Creche é escola e não depósito de criança”, diz professora

Na unidade do Jardim Luso, onde trabalha Aparecida, todas as professoras são formadas em Pedagogia e algumas pós-graduadas. A maioria têm experiência anterior no ensino fundamental e optou por mudar de faixa etária, segundo elas, por entender a importância da educação nesta etapa. “Eles estão com todas as janelas de aprendizado abertas, tudo que você oferece, dá retorno”, afirma Aparecida.
Na sexta-feira, depois da soneca pós-almoço, ela distribuiu para as crianças de 3 anos baldes com água e depois tampinhas de potes de tinta para serem lavadas com pincéis. A atividade divertiu o grupo, mas a professora estava de olho no aprendizado. “Assim eles estão desenvolvendo a percepção de cores, de quantidade e a coordenação motora, além de gostarem mais das tampinhas quando elas forem para a caixa de brinquedos.”
Em outra turma, Simone do Rosário de Oliveira Silva, de 43 anos, diz que a diferença de desenvolvimento entre as crianças que chegam ao fundamental com e sem a educação infantil a levou a optar pelas creches. “Eu percebia isso quando pegava uma primeira série. Muda tudo, postura, vocabulário e desenvolvimento motor”, conta.
Para ela, as férias escolares são fundamentais tanto para o descanso dos professores quanto das crianças, que devem ter um tempo com as famílias. “As pessoas demoram a nos entender como escola porque pensam que a criança é um adulto pequeno e que não precisa de estímulo. Só vai se desenvolver depois”, lamenta. “Creche é escola e não depósito de criança. O ambiente é de aprendizado.”
Simone afirma compreender que existem famílias necessitadas de um alguém que cuide dos filhos o ano todo, mas acha que estes casos específicos não justificam o fim das férias. “Acho que podem ser contratados profissionais para cuidar das crianças, mas os professores e as atividades precisam de férias”, afirma.
O parecer e a briga judicial da prefeitura de São Paulo tratam apenas do recesso de dezembro e janeiro. Durante o mês de julho, todas as creches funcionam normalmente, mas é perceptível a diminuição dos alunos. Na semana passada, no Jardim Luso, mais da metade dos alunos acima de dois anos faltaram. Apenas os berçários continuavam cheios. “Em alguns dias temos duas crianças por turma, mas todos os professores têm que vir”, conta a diretora Adriana Maria Pochini Martins, 40 anos.
“Em alguns dias temos duas crianças por turma, mas todos os professores têm que vir"
Custo quatro vezes maior
Segundo o secretário de Educação de São Paulo, Alexandre Schneider, o custo por aluno por ano em São Paulo é de R$ 12 mil, quatro vez maior do que a média no Brasil, que é de R$ 2,5 mil.
Todos recebem cinco refeições diárias: café da manhã às 8h15, logo depois da entrada, suco às 9h30 após a primeira atividade, almoço às 11h, leite ou mamadeira depois da soneca às 13h30 e jantar às 15h30. “Se a família não der mais nada, a alimentação mínima da criança está garantida aqui”, afirma a diretora.
As instalações incluem parque pequeno, parque maior, parede de azulejos que serve, por exemplo, para atividades de pintura e horta e salas equipadas com brinquedos e colchonetes. Há ainda banheiros e refeitórios apropriados ao tamanho dos alunos.
Entre os custos mais altos, no entanto, está a remuneração e a formação contínua dos professores. Os salários iniciais são de R$ 2,4 mil para uma carga de 30 horas semanais e, todos os dias, uma hora é gasta com reunião com a coordenação pedagógica ou preparo da programação semanal. Os alunos ficam na escola das 8h às 17h30, mas há duas professoras para cada turma, uma das 7h às 13h e outra das 12 às 18h.
Como as turmas são reduzidas - para os bebês, há um professor para cada sete alunos e as maiores crianças, com até 4 anos, ficam em grupos de 12 estudantes por educador - a média é de um docente para cada cinco crianças. Logo, apenas em pagamentos e considerando o salário base, o gasto é de cerca de R$ 500 por mês e R$ 6 mil por ano por aluno - mais que o dobro da média do País.
Fonte: IG